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  • O Sono da Criança e o Bruxismo: Qual é a Conexão?

    O Sono da Criança e o Bruxismo: Qual é a Conexão?

    O Sono da Criança e o Bruxismo: Qual é a Conexão?

    Se você é pai ou mãe, provavelmente já se deparou com a preocupação em garantir que seu filho tenha um sono tranquilo e saudável. No entanto, você sabia que a forma como seu filho dorme pode estar relacionada ao bruxismo, um distúrbio que envolve o ranger dos dentes durante o sono? Neste artigo, vamos explorar a conexão entre o comportamento do sono infantil e o bruxismo, fornecendo informações essenciais para que você possa cuidar da saúde bucal de seus filhos.

    O Bruxismo na Infância

    O bruxismo é uma condição em que a pessoa range ou aperta os dentes, geralmente durante o sono. Embora seja mais comum em adultos, o bruxismo também pode afetar crianças. Quando se trata de identificar o bruxismo em crianças, é importante observar o comportamento do sono e outros sintomas relacionados.

    O Que Diz a Pesquisa

    Uma revisão sistemática publicada na revista “Pediatrics” investigou a associação entre o comportamento do sono infantil e o bruxismo. A revisão incluiu uma análise de estudos sobre o tema e chegou a conclusões interessantes.

    De acordo com a pesquisa, as crianças têm maior probabilidade de desenvolver bruxismo se apresentarem certas características de sono, incluindo:

    1. Ronco: Crianças que roncam durante o sono podem ter maior propensão ao bruxismo.

    2. Respiração Oral: A respiração oral, em que a criança respira pela boca em vez do nariz durante o sono, também pode estar relacionada ao bruxismo.

    3. Sono não reparador: Quando o sono da criança não é reparador, ou seja, ela acorda cansada ou sonolenta, isso pode ser um indicativo de bruxismo.

    4. Baba enquanto Dorme: O hábito de babar durante o sono pode estar associado ao bruxismo.

    5. Posição de Dormir de Barriga para Baixo: Dormir com a barriga para baixo pode aumentar o risco de bruxismo em crianças.

    6. Falta ou Privação do Sono: Crianças que não dormem o suficiente ou têm uma qualidade de sono comprometida podem ser mais propensas ao bruxismo.

    O Que os Pais Podem Fazer

    Se você notar que seu filho apresenta algum dos comportamentos de sono mencionados acima e suspeita de bruxismo, é importante agir com cuidado. Aqui estão algumas dicas para ajudar a gerenciar a situação:

    1. Observação Atenta: Comece observando o comportamento de sono de seu filho regularmente. Anote quaisquer padrões de ranger ou apertar dos dentes, bem como outros sintomas, como dor facial ou dor de cabeça ao acordar.

    2.*Converse com um Dentista: Consulte um dentista pediátrico ou odontopediatra para avaliar a saúde bucal de seu filho. Eles podem verificar se há sinais de desgaste dentário associado ao bruxismo.

    3. Higiene Bucal Adequada: Certifique-se de que seu filho siga uma rotina adequada de higiene bucal, incluindo escovação e uso de fio dental regularmente.

    4. Gerenciamento do Estresse: Em alguns casos, o bruxismo em crianças pode estar relacionado ao estresse. Certifique-se de que seu filho esteja lidando bem com as pressões da vida e, se necessário, considere estratégias para reduzir o estresse.

    5. Acompanhamento Profissional: Siga as recomendações do dentista em relação ao tratamento ou ao acompanhamento necessário. Em alguns casos, o bruxismo pode desaparecer com o tempo, enquanto em outros pode ser necessário um tratamento mais específico.

    Conclusão

    O comportamento do sono da criança pode ter uma associação com o bruxismo, e os pais devem estar atentos a possíveis sinais e sintomas. Observar o sono de seu filho, conversar com um dentista e adotar medidas para proteger a saúde bucal são passos importantes para garantir que seu filho tenha uma boa qualidade de vida e bem-estar oral. Se você tem preocupações sobre o bruxismo em seu filho, não hesite em buscar orientação profissional para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. O cuidado com a saúde bucal desde a infância é essencial para garantir um sorriso saudável no futuro.

    Referência

     Guo H, Wang T, Li X, Ma Q, Niu X, Qiu J. What sleep behaviors are associated with bruxism in children? A systematic review and meta-analysis. Sleep Breath. 2017 Dec;21(4):1013-1023. doi: 10.1007/s11325-017-1496-3. Epub 2017 Apr 10. PMID: 28396971.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

    ✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.

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  • Interferências Oclusais e DTM: O Que a Pesquisa Revela?

    Interferências Oclusais e DTM: O Que a Pesquisa Revela?

    Interferências Oclusais e DTM: O Que a Pesquisa Revela?

    Você já ouviu falar sobre interferências oclusais, muitas vezes chamadas de “dentes mais altos”? Há uma crença comum de que essas interferências na oclusão dentária podem levar ao desenvolvimento de Disfunção Temporomandibular (DTM) ou dor na articulação temporomandibular. Portanto, neste artigo, exploraremos o que a pesquisa científica tem a dizer sobre a relação entre interferências oclusais e DTM.

    O Conceito de Interferências Oclusais

    As interferências oclusais referem-se a pontos de contato inadequados entre os dentes superiores e inferiores quando a boca está fechada. Embora esses contatos podem ocorrer devido a desequilíbrios na mordida, restaurações dentárias mal ajustadas ou outros fatores. Acredita-se que as interferências oclusais possam causar um impacto negativo na oclusão dentária e, possivelmente, levar a problemas na articulação temporomandibular.

    A Pesquisa com Mulheres Jovens Saudáveis

    Um estudo realizado com 11 mulheres jovens saudáveis explorou a hipótese de que as interferências oclusais poderiam aumentar a atividade dos músculos da mastigação e, consequentemente, levar a disfunções temporomandibulares. Para testar essa hipótese, tiras de ouro foram colocadas em uma área de contato oclusal (acima dos dentes) das participantes.

    Surpreendentemente, os resultados desse estudo não apoiaram a ideia de que as interferências oclusais levariam ao desenvolvimento de sinais ou sintomas de DTM. Nenhuma das mulheres desenvolveu problemas de DTM durante o estudo, e a maioria delas se adaptou bem às interferências oclusais.

    Referência: Michelotti A, Farella M, Gallo LM, Veltri A, Palla S, Martina R. Effect of occlusal interference on habitual activity of human masseter. J Dent Res. 2005 Jul;84(7):644-8.

    A Revisão Sistemática sobre Interferências Oclusais

    Uma revisão sistemática abrangente analisou o efeito das interferências oclusais nos dentes, no periodonto (tecidos que suportam os dentes) e na função mandibular. Essa revisão incluiu 18 estudos em humanos e 10 estudos em animais, nos quais interferências oclusais experimentais foram criadas de forma controlada.

    Os resultados dessa revisão mostraram que, em alguns casos, as interferências oclusais levaram a dor dentária transitória, mobilidade nos dentes e, ocasionalmente, estalos na articulação da mandíbula. No entanto, é importante observar que esses achados também foram observados em pacientes assintomáticos, ou seja, aqueles que não apresentavam sintomas de DTM.

    Isso levanta uma questão crucial: as interferências oclusais estão realmente relacionadas a problemas de DTM ou dor na articulação temporomandibular?

    Referência: Clark GT, Tsukiyama Y, Baba K, Watanabe T. Sixty-eight years of experimental occlusal interference studies: what have we learned? J Prosthet Dent. 1999 Dec;82(6):704-13.

    O Que Isso Significa para Pacientes?

    Com base nas evidências científicas disponíveis, não há consenso de que as interferências oclusais sejam a principal causa de DTM ou dor na articulação temporomandibular. Embora algumas pessoas possam experimentar desconforto temporário ou outros sintomas relacionados às interferências oclusais, esses sintomas não são exclusivos de pacientes com DTM.

    Para pacientes que estão preocupados com interferências oclusais ou que estão considerando o tratamento para DTM, é essencial buscar a orientação de um profissional de saúde bucal especializado em DTM. Esses profissionais podem realizar uma avaliação detalhada e personalizada para determinar a causa de seus sintomas e recomendar o tratamento apropriado.

    Em resumo, as interferências oclusais são um tema complexo e a relação entre interferências oclusais e DTM não é totalmente clara com base nas evidências disponíveis. Cada caso deve ser avaliado individualmente para determinar a melhor abordagem terapêutica. Se você está enfrentando problemas de DTM, consulte um profissional de saúde bucal para obter orientação adequada.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

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  • Ajuste Oclusal: Mitos e Fatos sobre o Tratamento da DTM

    Ajuste Oclusal: Mitos e Fatos sobre o Tratamento da DTM

    Ajuste Oclusal: Mitos e Fatos sobre o Tratamento da Dor e Disfunção Temporomandibular (DTM)

    Você já ouviu falar sobre o ajuste oclusal? Talvez você esteja se perguntando se essa técnica pode tratar a dor ou a Disfunção Temporomandibular (DTM). Neste artigo, exploraremos o que a pesquisa científica tem a dizer sobre o ajuste oclusal e seu papel no tratamento da DTM em adultos.

    O Que é Ajuste Oclusal?

    O ajuste oclusal, também conhecido como ajuste da mordida, é um procedimento odontológico que visa corrigir desequilíbrios na forma como os dentes superiores e inferiores se encontram quando a boca está fechada. O objetivo é garantir que os dentes se encaixem harmoniosamente, evitando pontos de contato excessivos ou desigualdades na oclusão dentária.

    Muitas pessoas acreditam que o ajuste oclusal pode ser uma solução para a dor na mandíbula, dor de cabeça e outros sintomas associados à DTM. No entanto, o que diz a pesquisa científica sobre esse assunto?

    A Revisão Sistemática da Cochrane

    A Cochrane é uma organização independente dedicada a revisar evidências científicas para orientar decisões em saúde. Uma revisão sistemática realizada pelo grupo Cochrane buscou avaliar a eficácia do ajuste oclusal no tratamento da DTM em adultos. A revisão incluiu uma busca detalhada por estudos relevantes e a análise criteriosa de pesquisas disponíveis.

    No total, mais de 660 estudos foram avaliados, e apenas seis ensaios clínicos randomizados foram considerados adequados para inclusão na revisão. Esses estudos envolveram um total de 392 pacientes que foram submetidos ao ajuste oclusal como tratamento para a DTM.

    Os Resultados Surpreendentes

    A principal conclusão da revisão sistemática da Cochrane foi surpreendente. Não houve evidências sólidas que demonstrassem que o ajuste oclusal fosse eficaz no tratamento ou na prevenção da DTM em adultos. Em outras palavras, os resultados sugeriram que o ajuste oclusal não era superior a outras abordagens ou ao placebo no alívio dos sintomas da DTM.

    Isso significa que o ajuste oclusal, por si só, não pode ser recomendado como tratamento principal para a DTM. Outras opções terapêuticas, como fisioterapia, terapia comportamental, uso de placas oclusais e medicamentos, podem ser mais eficazes para aliviar a dor e melhorar os sintomas relacionados à DTM.

    O Que Isso Significa para Pacientes com DTM?

    Para pessoas que sofrem de DTM, é essencial compreender que o ajuste oclusal não é uma solução mágica. A DTM é uma condição complexa e multifatorial, e seu tratamento deve ser abordado de forma abrangente e personalizada.

    A avaliação correta da causa subjacente da DTM é fundamental para determinar a abordagem terapêutica mais adequada. Isso pode envolver exames clínicos, imagens de diagnóstico, análise da mordida e outros métodos de avaliação.

    É importante destacar que cada paciente é único, e o que funciona para um indivíduo pode não ser eficaz para outro. Portanto, o tratamento da DTM deve ser personalizado e baseado nas necessidades específicas de cada paciente.

    Conclusão

    Embora o ajuste oclusal seja uma técnica utilizada na odontologia, a pesquisa científica não fornece evidências sólidas de que ele seja eficaz no tratamento da DTM em adultos. Portanto, pacientes que buscam alívio da dor e dos sintomas associados à DTM devem considerar outras opções terapêuticas, em consulta com um profissional de saúde bucal especializado em DTM.

    A abordagem mais eficaz para o tratamento da DTM dependerá da avaliação individual de cada paciente e da identificação das causas subjacentes da condição. O objetivo é proporcionar alívio da dor e melhorar a qualidade de vida de quem sofre com essa condição.

    Referência

    Koh H, Robinson P. Occlusal adjustment for treating and preventing temporomandibular joint disorders. Cochrane Database of Systematic Reviews 2003, Issue 1. Art. No.: CD003812. DOI: 10.1002/14651858.CD003812.

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    Quem é André Porporatti?

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    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

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    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

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    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

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  • Disfunção Temporomandibular (DTM) em Crianças: O que os Pais Precisam Saber

    Disfunção Temporomandibular (DTM) em Crianças: O que os Pais Precisam Saber

    Disfunção Temporomandibular (DTM) em Crianças: O que os Pais Precisam Saber

    Você já ouviu falar sobre DTM (Disfunção Temporomandibular)? Muitas pessoas associam essa condição a adultos, mas a verdade é que crianças e adolescentes também podem desenvolver DTM. Neste artigo, vamos explorar essa questão e fornecer informações importantes para os pais.

    DTM em Crianças: É Possível?

    A resposta é sim, crianças podem ter DTM. Um estudo abrangente, realizado por diversos pesquisadores e publicado em um artigo científico, avaliou a prevalência de DTM em crianças e adolescentes. Para garantir que os resultados fossem confiáveis, apenas estudos que utilizaram critérios internacionais rigorosos para o diagnóstico de DTM foram incluídos na análise.

    O estudo revisou mais de 1300 artigos e, após uma seleção criteriosa, 11 artigos foram considerados para a análise final. Ao todo, mais de 17.000 participantes foram avaliados nesses estudos.

    Os Resultados Surpreendentes

    Os resultados da análise revelaram que 16% dos participantes apresentaram algum sinal de DTM articular. Isso significa que um número significativo de crianças e adolescentes pode desenvolver essa condição. O sintoma mais prevalente foi a presença de cliques e estalos na articulação temporomandibular, relatado por 10% dos participantes.

    O Que Causa a DTM em Crianças?

    A DTM em crianças pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, assim como em adultos. Alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da DTM em crianças incluem:

    • Bruxismo: O hábito de ranger ou apertar os dentes, conhecido como bruxismo, é comum em crianças e pode contribuir para a DTM.
    • Trauma Facial: Lesões ou traumas na região da mandíbula ou na cabeça podem aumentar o risco de DTM.
    • Estresse e Ansiedade: Crianças também podem experimentar estresse e ansiedade, que podem se manifestar por meio de apertar os dentes, mastigar excessivamente ou adotar outras formas de comportamento que afetem a articulação temporomandibular.

    Sinais e Sintomas da DTM em Crianças

    É importante que os pais estejam cientes dos sinais e sintomas que podem indicar a presença de DTM em seus filhos. Alguns dos sintomas comuns incluem:

    – Dor na mandíbula, rosto ou pescoço.
    – Dificuldade ou desconforto ao abrir a boca.
    – Cliques ou estalos na articulação ao abrir ou fechar a boca.
    – Mordida desalinhada.
    – Dor de cabeça frequente.
    – Dor ao mastigar.
    – Sensação de que a mandíbula está travando.
    – Dor de ouvido.

    O Que os Pais Devem Fazer

    Se os pais suspeitarem que seus filhos podem estar enfrentando problemas relacionados à DTM, é fundamental procurar ajuda profissional. Um dentista com experiência em DTM e saúde bucal infantil pode realizar uma avaliação completa para diagnosticar a condição.

    O tratamento da DTM em crianças pode variar, dependendo da gravidade dos sintomas e das causas subjacentes. Em muitos casos, medidas conservadoras, como o uso de placas oclusais para evitar o ranger dos dentes, terapia de relaxamento e fisioterapia, podem ser recomendadas.

    O importante é abordar qualquer problema relacionado à DTM precocemente, para evitar que a condição se agrave com o tempo. Os pais desempenham um papel crucial na identificação e tratamento da DTM em seus filhos, garantindo que eles tenham uma saúde bucal saudável e confortável.

    Em resumo, sim, crianças podem ter DTM, e os pais devem estar cientes dos sinais e sintomas dessa condição para buscar ajuda profissional quando necessário. Com o tratamento adequado, muitas crianças podem encontrar alívio e melhorar sua qualidade de vida.

    Referência

    Da Silva CG, Pachêco-Pereira C, Porporatti AL, Savi MG, Peres MA, Flores-Mir C, Canto Gde L. Prevalence of clinical signs of intra-articular temporomandibular disorders in children and adolescents: A systematic review and meta-analysis. J Am Dent Assoc. 2016 Jan;147(1):10-18.e8.

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  • O que é DTM (Disfunção Temporomandibular) e Como Ela Afeta Você?

    O que é DTM (Disfunção Temporomandibular) e Como Ela Afeta Você?

    O que é DTM (Disfunção Temporomandibular) e Como Ela Afeta Você?

    “Eu tenho DTM?” Esta é uma pergunta comum entre muitas pessoas que experimentam desconforto na mandíbula, dores de cabeça, estalos na articulação e outros sintomas relacionados. Neste artigo, exploraremos o que é DTM (Disfunção Temporomandibular) e como ela pode afetar sua qualidade de vida.

    Entendendo a Disfunção Temporomandibular (DTM)

    DTM é uma sigla que se refere à Disfunção Temporomandibular, um termo amplo que engloba uma variedade de problemas que afetam a Articulação Temporomandibular (ATM), os músculos da mastigação e estruturas relacionadas no rosto. A ATM é a articulação que liga a mandíbula ao crânio e desempenha um papel crucial em funções essenciais, como mastigação, fala e bocejo.

    A DTM pode se manifestar de várias maneiras, incluindo:

    1. Dor Facial: Muitas pessoas com DTM experimentam dores na área da mandíbula, bochechas e ao redor das orelhas. Essa dor pode ser constante ou intermitente.

    2. Dor de Cabeça: Dores de cabeça frequentes, muitas vezes semelhantes a enxaquecas, são comuns em indivíduos com DTM.

    3. Estalos ou Ruídos na Mandíbula: Alguns pacientes relatam estalos, estalidos ou outros ruídos na articulação ao abrir e fechar a boca.

    4. Dificuldade na Abertura ou Fechamento da Boca: Em casos mais graves, a DTM pode causar dificuldade em abrir ou fechar completamente a boca.

    5. Travamento da Mandíbula: A mandíbula pode ficar temporariamente travada em uma posição, tornando a fala e a mastigação desconfortáveis.

    6. Zumbido nos Ouvidos: Em alguns casos, a DTM pode estar associada a zumbido nos ouvidos (tinnitus).

    Tratamento da DTM

    O tratamento da DTM depende da causa e gravidade dos sintomas. Para muitas pessoas, medidas conservadoras são eficazes e incluem:

    – Fisioterapia: Exercícios e técnicas de fisioterapia podem ajudar a relaxar os músculos da mandíbula e melhorar a função da ATM.

    – Medicamentos: Analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios podem ser prescritos para aliviar a dor e a inflamação.

    – Terapias de Controle de Estresse: A gestão do estresse pode ser fundamental para reduzir a tensão nos músculos da mandíbula.

    – Placas Oclusais: Placas Oclusais personalizadas e realizadas por Dentistas podem ser usadas para reduzir o impacto do bruxismo.

    – Alterações na Dieta: Evitar alimentos duros ou pegajosos pode aliviar a tensão na mandíbula.

    Em casos graves de DTM, cirurgia pode ser uma opção, mas geralmente é considerada como último recurso.

    Conclusão

    A DTM (Disfunção Temporomandibular) é um termo abrangente que se refere a uma série de problemas relacionados à ATM, músculos da mastigação e estruturas faciais. Se você suspeita que tem DTM devido a dores faciais, dores de cabeça ou outros sintomas, é importante procurar um profissional de saúde odontológica para avaliação e tratamento adequados. O tratamento precoce e medidas de autocuidado podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida de quem sofre de DTM.

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  • A Relação Entre Zumbido, DTM e Outros Sintomas Otológicos

    A Relação Entre Zumbido, DTM e Outros Sintomas Otológicos

    A Relação Entre Zumbido, DTM e Outros Sintomas Otológicos

    Quando se trata de saúde, é importante entender como diferentes condições podem estar interligadas. Um exemplo disso é a relação entre a Disfunção Temporomandibular (DTM), o zumbido e outros sintomas otológicos. Neste artigo, exploraremos essa conexão e o que você precisa saber sobre ela.

     Zumbido em Pacientes com DTM

    Uma meta-análise realizada por especialistas avaliou a prevalência de zumbido em pacientes com DTM. O estudo analisou uma ampla gama de pesquisas e incluiu apenas estudos nos quais a DTM foi diagnosticada por critérios internacionais confiáveis, como o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD).

    Os resultados desse estudo são surpreendentes. Eles revelaram que 52% dos pacientes com DTM também relataram zumbido. Isso significa que mais da metade das pessoas com DTM apresentam essa condição auditiva. Essa alta prevalência destaca a importância de considerar o zumbido como um possível sintoma em pacientes com DTM.

    Outros Sintomas Otológicos em Pacientes com DTM

    Além do zumbido, a relação entre DTM e outros sintomas otológicos também foi investigada na mesma meta-análise. Foram considerados sintomas otológicos a plenitude auricular (sensação de ouvido cheio), otalgia (dor no ouvido), vertigem (sensação de tontura) e perda auditiva.

    Os resultados mostraram que a plenitude auricular foi o sintoma mais prevalente entre os pacientes com DTM, com uma taxa de 74,8%. Em seguida, a otalgia foi relatada por 55,1% dos pacientes, enquanto a vertigem afetou 40,8% e a perda auditiva foi observada em 38,9% dos casos.

    Esses números destacam a complexidade da relação entre a DTM e os sintomas otológicos. Embora nem todos os pacientes com DTM apresentem esses sintomas, a frequência com que eles ocorrem é significativa. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem esses sintomas ao avaliar e tratar pacientes com DTM.

    Conclusão

    A relação entre a Disfunção Temporomandibular (DTM), o zumbido e outros sintomas otológicos é um tópico importante e relevante para a saúde auditiva e bucal. Os resultados de pesquisas mostram que existe uma conexão significativa entre essas condições.

    Portanto, se você está lidando com DTM, zumbido ou outros sintomas otológicos, é essencial procurar a orientação de um profissional de saúde qualificado. O diagnóstico adequado e o tratamento adequado podem fazer a diferença na sua qualidade de vida. Lembre-se de que esses sintomas não devem ser ignorados, e buscar ajuda profissional é o primeiro passo para uma vida mais saudável e confortável.

    Referência

    Porto De Toledo I, Stefani FM, Porporatti AL, Mezzomo LA, Peres MA, Flores-Mir C, De Luca Canto G. Prevalence of otologic signs and symptoms in adult patients with temporomandibular disorders: a systematic review and meta-analysis. Clin Oral Investig. 2017 Mar;21(2):597-605.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

    ✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.

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  • Placas Oclusais Moles para Bruxismo: O que Você Precisa Saber

    Placas Oclusais Moles para Bruxismo: O que Você Precisa Saber

    Placas Oclusais Moles para Bruxismo: O que Você Precisa Saber

    O bruxismo do sono é um distúrbio caracterizado pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono. Para muitas pessoas que sofrem desse problema, as placas oclusais são uma solução comum recomendada por dentistas para ajudar a controlar os danos aos dentes e sintomas relacionados. Mas, quando se trata de placas oclusais, uma questão comum que surge é: as placas moles de silicone são eficazes ou podem aumentar o bruxismo? Neste artigo, vamos abordar esse tópico com base em evidências científicas.

    O Uso de Placas Oclusais no Tratamento do Bruxismo

    As placas oclusais são dispositivos odontológicos projetados para serem usados durante o sono. Elas têm como objetivo principal proteger os dentes do ranger e apertar noturnos, minimizando o desgaste dentário e reduzindo a pressão sobre os músculos da mandíbula. No entanto, a escolha entre uma placa oclusal rígida e uma placa oclusal mole é uma questão que muitas vezes gera dúvidas.

    Estudo sobre Placas Oclusais Moles

    Um estudo realizado pelo Dr. Jeffrey P. Okeson em 1987 investigou os efeitos das placas oclusais rígidas e moles na atividade muscular noturna em pacientes com bruxismo do sono. Neste estudo, 10 pacientes foram submetidos a avaliações da atividade dos músculos da mastigação durante o sono, utilizando primeiro uma placa oclusal rígida e depois uma placa oclusal mole.

    Os resultados desse estudo revelaram que a placa oclusal mole causou um aumento estatisticamente significativo na atividade muscular em cinco dos dez participantes (50%). Isso significa que, em metade dos casos, o uso da placa oclusal mole pareceu aumentar a atividade muscular, possivelmente intensificando o bruxismo do sono.

    Considerações Importantes

    Embora esse estudo sugira que as placas oclusais moles podem não ser a melhor opção para todos os pacientes com bruxismo do sono, é importante lembrar que cada pessoa é única, e o tratamento deve ser personalizado de acordo com as necessidades individuais.

    Existem várias considerações importantes a serem feitas ao escolher o tipo de placa oclusal:

    1. Avaliação Individual: A avaliação de um dentista especializado é fundamental para determinar qual tipo de placa oclusal é mais adequado para o seu caso. O profissional considerará fatores como a gravidade do bruxismo, a estrutura dos seus dentes e a sua anatomia bucal.

    2. Acompanhamento: Independentemente do tipo de placa escolhido, o acompanhamento regular com o dentista é essencial. Isso permitirá que o profissional faça ajustes conforme necessário e avalie a eficácia do tratamento.

    3. Conforto e Adaptação: Muitos pacientes relatam maior conforto com placas oclusais moles, o que pode ser uma consideração importante. O desconforto ou a falta de adaptação a uma placa rígida podem tornar o tratamento menos eficaz.

    4. Material da Placa: As placas oclusais moles são geralmente feitas de silicone flexível, enquanto as placas rígidas são feitas de materiais como acrílico. A escolha do material também pode influenciar a sensação e o conforto durante o uso.

    Conclusão

    Em resumo, a escolha entre placas oclusais moles e rígidas para o tratamento do bruxismo do sono é uma decisão que deve ser tomada com a orientação de um dentista especializado. Embora o estudo mencionado indique que as placas moles podem aumentar a atividade muscular em alguns pacientes, isso não significa necessariamente que elas são inadequadas para todos.

    A avaliação individual, o acompanhamento odontológico e o conforto pessoal desempenham papéis importantes na determinação do tipo de placa oclusal mais adequado para o tratamento do bruxismo. Portanto, se você sofre de bruxismo do sono, consulte um dentista experiente para discutir suas opções e encontrar a solução que melhor atenda às suas necessidades. O tratamento adequado pode ajudar a proteger seus dentes e melhorar sua qualidade de vida.

    Referência

    Okeson JP. The effects of hard and soft occlusal splints on nocturnal bruxism. J Am Dent Assoc. 1987 Jun;114(6):788-91. doi: 10.14219/jada.archive.1987.0165.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

    ✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.

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  • Orientações e Dicas para Quem Usa Placa Oclusal

    Orientações e Dicas para Quem Usa Placa Oclusal

    Orientações e Dicas para Quem Usa Placa Oclusal

    A placa oclusal é um dispositivo odontológico utilizado para diversos fins, como o tratamento de disfunções temporomandibulares (DTM) e o controle do bruxismo. Se você faz uso dessa placa, é importante seguir algumas orientações para garantir sua eficácia e o seu conforto durante o tratamento. Neste artigo, vamos compartilhar algumas dicas valiosas para quem usa a placa oclusal.

    1. Use a Placa Somente Durante o Sono

    A placa oclusal é projetada para ser usada durante o sono, quando os distúrbios do movimento dental, como o bruxismo, costumam ocorrer com mais frequência. Portanto, lembre-se de colocar a placa apenas quando estiver pronto para dormir. Evite usá-la enquanto estiver acordado na cama, seja para assistir televisão, ler ou realizar outras atividades.

    2. Ajuste Inicial da Placa

    Quando você recebe a placa oclusal no consultório odontológico, é normal que ela precise de alguns ajustes para se adaptar perfeitamente à sua boca. Isso garante um encaixe confortável e eficaz. Portanto, siga as orientações do seu dentista para qualquer ajuste necessário e não hesite em relatar qualquer desconforto durante o uso.

    3. Desconforto Inicial

    É comum sentir algum desconforto ou pressão leve nos dentes ao acordar nas primeiras vezes em que utilizar a placa oclusal. Essa sensação é normal e geralmente desaparece dentro da primeira hora após acordar. No entanto, se você perceber que o desconforto não está melhorando com o tempo, entre em contato imediatamente com o seu dentista. Isso pode indicar a necessidade de ajustes adicionais na placa.

    4. Limpeza e Manutenção

    Para manter a higiene da placa oclusal, siga as instruções do seu dentista. Geralmente, recomenda-se lavar a placa com água morna e sabão neutro após o uso. Evite o uso de produtos abrasivos ou água quente, pois eles podem danificar o material da placa. Além disso, guarde-a em um estojo apropriado para evitar contaminação.

    5. Acompanhamento Odontológico

    O acompanhamento regular com o seu dentista é fundamental durante o uso da placa oclusal. Seu profissional de saúde bucal poderá avaliar a evolução do tratamento, fazer ajustes conforme necessário e monitorar sua condição bucal. Não hesite em relatar qualquer problema ou preocupação durante as consultas de acompanhamento.

    6. Entre em Contato com seu Dentista

    Por fim, lembre-se de que qualquer sintoma ou desconforto que não tenha sido mencionado ou esclarecido deve ser comunicado imediatamente ao seu dentista. Se você notar que a placa oclusal está causando algum desconforto significativo, não espere até a próxima consulta de acompanhamento para relatar o problema. Seu dentista poderá tomar medidas imediatas para resolver qualquer questão que surja.

    Em resumo, o uso da placa oclusal pode ser uma solução eficaz para o tratamento de disfunções temporomandibulares e bruxismo, desde que seja seguido corretamente e com acompanhamento odontológico adequado. Siga as orientações do seu dentista, mantenha a placa limpa e, se surgir algum problema, não hesite em entrar em contato com o profissional de saúde bucal responsável pelo seu tratamento.

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    Quem é André Porporatti?

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    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

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    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

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  • Dor Após Cirurgia: Quando a Dor Persiste

    Dor Após Cirurgia: Quando a Dor Persiste

    Dor Após Cirurgia: Quando a Dor Persiste

    “Doutor, essa dor após minha cirurgia não está passando. Isso está certo?” Essa é uma preocupação comum entre os pacientes que passaram por procedimentos cirúrgicos. Muitas vezes, espera-se que a dor diminua gradualmente após a cirurgia, mas isso nem sempre acontece. Neste artigo, vamos abordar a questão da dor persistente após a cirurgia e o que fazer quando ela ocorre.

    A Incidência de Dor Persistente

    Um grande estudo multicêntrico realizado em 11 países europeus com mais de 3120 pacientes demostrou que, após 12 meses de uma cirurgia, a incidência de dor persistente foi quase 12%. Isso significa que um número significativo de pacientes experimenta dor crônica após um procedimento cirúrgico.

    Essa dor persistente após a cirurgia pode ser causada por vários fatores, incluindo:

    1. Lesão Nervosa: Durante a cirurgia, os nervos próximos à área operada podem ser danificados, o que pode levar à dor crônica.

    2. Inflamação Pós-operatória: A inflamação é uma resposta natural do corpo à cirurgia, mas em alguns casos, ela pode persistir após a recuperação inicial, causando dor.

    3. Cicatrização Anormal: A formação de tecido cicatricial excessivo ou aderências pós-cirúrgicas podem comprimir os nervos e causar dor.

    4. Fatores Psicológicos: A dor crônica pode ser influenciada por fatores psicológicos, como ansiedade e depressão, que podem surgir após a cirurgia.

    O Que Fazer Quando a Dor Persiste?

    Se você está enfrentando dor persistente após a cirurgia, é importante tomar medidas para buscar alívio e melhorar sua qualidade de vida. Aqui estão algumas orientações:

    1. Consulte Seu Profissional de Saúde: Agende uma consulta com o médico que realizou a cirurgia ou com um especialista em dor. Eles podem avaliar sua condição, realizar exames e diagnosticar a causa da dor.

    2. Seja Sincero com seu Relato de Dor: Durante a consulta, seja honesto sobre a intensidade, localização e características da dor. Essas informações ajudarão o profissional de saúde a determinar o tratamento mais adequado.

    3. Realize Exames Complementares: Em alguns casos, exames como ressonância magnética ou tomografia podem ser necessários para avaliar a área operada e identificar possíveis causas da dor.

    4. Tratamento da Dor: Com base no diagnóstico, seu médico pode recomendar várias opções de tratamento para aliviar a dor. Isso pode incluir medicamentos, fisioterapia, injeções de corticosteroides ou até mesmo procedimentos cirúrgicos adicionais, dependendo da causa da dor.

    5. Fique Atento às Consultas de Retorno: É fundamental comparecer às consultas de acompanhamento conforme o recomendado pelo seu médico. Isso permite que eles monitorem sua progressão e façam ajustes no tratamento, se necessário.

    6. Não “Aguente” a Dor: Muitas pessoas têm a tendência de suportar a dor e adiar a busca por ajuda médica. No entanto, é essencial relatar a dor assim que ela ocorrer para que seja tratada adequadamente.

    Conclusão

    A dor persistente após a cirurgia não é algo incomum, e muitos pacientes enfrentam esse desafio. No entanto, é importante lembrar que existem opções de tratamento disponíveis para aliviar essa dor e melhorar sua qualidade de vida. Consultar um profissional de saúde e seguir suas orientações é o primeiro passo para encontrar alívio e recuperar o bem-estar após a cirurgia. Não hesite em buscar ajuda se estiver enfrentando dor após um procedimento cirúrgico.

    Referência

    Fletcher et al. Chronic postsurgical pain in Europe: An observational study. Eur J Anaesthesiol. 2015 Oct;32(10):725-34

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  • A Importância do Diário de Dor: Entenda Como Ele Pode Te Ajudar

    A Importância do Diário de Dor: Entenda Como Ele Pode Te Ajudar

    A Importância do Diário de Dor: Entenda Como Ele Pode Ajudar no Tratamento de DTM e Bruxismo

    Querido diário, hoje eu acordei sem dor. Fui me consultar com um especialista em dor e recebi inúmeras informações e dicas. Estou muito feliz!

    Querido paciente, os profissionais da saúde possuem uma ferramenta que, apesar de aparentar ser relativamente simples, é essencial para compreensão da dor. Trata-se da realização de um diário de dor.

    Por Que um Diário de Dor é Importante?

    O registro diário da dor (ou ausência dela) é um passo extremamente importante para a melhora de qualquer paciente que sofre de Dores Temporomandibulares (DTM) ou Bruxismo. Mas por que isso é tão relevante?

    1. Compreensão da Dor: O diário de dor permite que você registre todos os detalhes relacionados à sua dor orofacial. Isso inclui o dia e horário de início e término da dor, a duração, a intensidade e os locais afetados. Essas informações ajudam a identificar padrões e compreender melhor a natureza da sua dor.

    2. Identificação de Gatilhos: Anotar os fatores que podem desencadear ou piorar a dor é crucial. Isso pode incluir situações de estresse, hábitos alimentares, movimentos da mandíbula e até mesmo o uso de determinados medicamentos. Identificar esses gatilhos ajuda a evitar situações que agravem a dor.

    3. Monitoramento de Tratamentos: Se você está em tratamento para DTM ou Bruxismo, é importante registrar os efeitos do tratamento. Isso inclui qualquer medicação prescrita, terapias físicas, exercícios recomendados e outros métodos. Se algum tratamento não estiver funcionando, seu profissional de saúde poderá ajustá-lo com base nas informações do diário.

    4. Comunicação Efetiva: O diário de dor serve como uma ferramenta de comunicação efetiva entre você e seu profissional de saúde. Quando você compartilha seu diário com o especialista, ele tem uma visão mais clara de sua condição, o que ajuda na tomada de decisões sobre o tratamento.

    Como Começar Seu Diário de Dor

    Iniciar um diário de dor é simples. Tudo o que você precisa é de um caderno, planilha eletrônica ou mesmo aplicativos de celular projetados para esse fim. Aqui estão algumas dicas para começar:

    1. Registre os Detalhes: Anote a data, horário e local sempre que sentir dor. Descreva a intensidade da dor em uma escala de 0 a 10, onde 0 é ausência de dor e 10 é a pior dor imaginável.

    2. Fatores Desencadeantes: Registre qualquer coisa que possa ter desencadeado a dor. Isso pode incluir atividades, alimentos, estresse, entre outros.

    3. Duração: Anote quanto tempo a dor durou. Isso pode ajudar a identificar se a dor é intermitente ou constante.

    4. Tratamentos: Registre qualquer tratamento que tenha sido realizado para aliviar a dor, como medicamentos ou terapias.

    5. Efeitos: Anote se o tratamento teve algum efeito positivo ou negativo na sua dor.

    6. Emoções: Às vezes, as emoções estão ligadas à dor. Descreva seu estado emocional quando sentir dor, pois isso também pode ser relevante.

    Compartilhando com Seu Profissional de Saúde

    Quando você for se consultar com seu especialista em DTM e Bruxismo, leve seu diário de dor consigo. Compartilhar essas informações é fundamental para que o profissional possa oferecer um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. Além disso, você se sentirá mais envolvido no processo de cuidado com sua saúde.

    Portanto, que tal começarmos juntos a registrar sua jornada de dor? Um diário de dor é uma ferramenta simples, mas poderosa, que pode fazer toda a diferença em sua busca por alívio e bem-estar. Ao entender melhor sua dor, você está no caminho certo para uma vida mais saudável e sem desconforto constante.

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    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

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    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

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