Tag: dor

  • Placas Oclusais Moles para Bruxismo: O que Você Precisa Saber

    Placas Oclusais Moles para Bruxismo: O que Você Precisa Saber

    Placas Oclusais Moles para Bruxismo: O que Você Precisa Saber

    O bruxismo do sono é um distúrbio caracterizado pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono. Para muitas pessoas que sofrem desse problema, as placas oclusais são uma solução comum recomendada por dentistas para ajudar a controlar os danos aos dentes e sintomas relacionados. Mas, quando se trata de placas oclusais, uma questão comum que surge é: as placas moles de silicone são eficazes ou podem aumentar o bruxismo? Neste artigo, vamos abordar esse tópico com base em evidências científicas.

    O Uso de Placas Oclusais no Tratamento do Bruxismo

    As placas oclusais são dispositivos odontológicos projetados para serem usados durante o sono. Elas têm como objetivo principal proteger os dentes do ranger e apertar noturnos, minimizando o desgaste dentário e reduzindo a pressão sobre os músculos da mandíbula. No entanto, a escolha entre uma placa oclusal rígida e uma placa oclusal mole é uma questão que muitas vezes gera dúvidas.

    Estudo sobre Placas Oclusais Moles

    Um estudo realizado pelo Dr. Jeffrey P. Okeson em 1987 investigou os efeitos das placas oclusais rígidas e moles na atividade muscular noturna em pacientes com bruxismo do sono. Neste estudo, 10 pacientes foram submetidos a avaliações da atividade dos músculos da mastigação durante o sono, utilizando primeiro uma placa oclusal rígida e depois uma placa oclusal mole.

    Os resultados desse estudo revelaram que a placa oclusal mole causou um aumento estatisticamente significativo na atividade muscular em cinco dos dez participantes (50%). Isso significa que, em metade dos casos, o uso da placa oclusal mole pareceu aumentar a atividade muscular, possivelmente intensificando o bruxismo do sono.

    Considerações Importantes

    Embora esse estudo sugira que as placas oclusais moles podem não ser a melhor opção para todos os pacientes com bruxismo do sono, é importante lembrar que cada pessoa é única, e o tratamento deve ser personalizado de acordo com as necessidades individuais.

    Existem várias considerações importantes a serem feitas ao escolher o tipo de placa oclusal:

    1. Avaliação Individual: A avaliação de um dentista especializado é fundamental para determinar qual tipo de placa oclusal é mais adequado para o seu caso. O profissional considerará fatores como a gravidade do bruxismo, a estrutura dos seus dentes e a sua anatomia bucal.

    2. Acompanhamento: Independentemente do tipo de placa escolhido, o acompanhamento regular com o dentista é essencial. Isso permitirá que o profissional faça ajustes conforme necessário e avalie a eficácia do tratamento.

    3. Conforto e Adaptação: Muitos pacientes relatam maior conforto com placas oclusais moles, o que pode ser uma consideração importante. O desconforto ou a falta de adaptação a uma placa rígida podem tornar o tratamento menos eficaz.

    4. Material da Placa: As placas oclusais moles são geralmente feitas de silicone flexível, enquanto as placas rígidas são feitas de materiais como acrílico. A escolha do material também pode influenciar a sensação e o conforto durante o uso.

    Conclusão

    Em resumo, a escolha entre placas oclusais moles e rígidas para o tratamento do bruxismo do sono é uma decisão que deve ser tomada com a orientação de um dentista especializado. Embora o estudo mencionado indique que as placas moles podem aumentar a atividade muscular em alguns pacientes, isso não significa necessariamente que elas são inadequadas para todos.

    A avaliação individual, o acompanhamento odontológico e o conforto pessoal desempenham papéis importantes na determinação do tipo de placa oclusal mais adequado para o tratamento do bruxismo. Portanto, se você sofre de bruxismo do sono, consulte um dentista experiente para discutir suas opções e encontrar a solução que melhor atenda às suas necessidades. O tratamento adequado pode ajudar a proteger seus dentes e melhorar sua qualidade de vida.

    Referência

    Okeson JP. The effects of hard and soft occlusal splints on nocturnal bruxism. J Am Dent Assoc. 1987 Jun;114(6):788-91. doi: 10.14219/jada.archive.1987.0165.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

    ✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.

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  • Dor Após Cirurgia: Quando a Dor Persiste

    Dor Após Cirurgia: Quando a Dor Persiste

    Dor Após Cirurgia: Quando a Dor Persiste

    “Doutor, essa dor após minha cirurgia não está passando. Isso está certo?” Essa é uma preocupação comum entre os pacientes que passaram por procedimentos cirúrgicos. Muitas vezes, espera-se que a dor diminua gradualmente após a cirurgia, mas isso nem sempre acontece. Neste artigo, vamos abordar a questão da dor persistente após a cirurgia e o que fazer quando ela ocorre.

    A Incidência de Dor Persistente

    Um grande estudo multicêntrico realizado em 11 países europeus com mais de 3120 pacientes demostrou que, após 12 meses de uma cirurgia, a incidência de dor persistente foi quase 12%. Isso significa que um número significativo de pacientes experimenta dor crônica após um procedimento cirúrgico.

    Essa dor persistente após a cirurgia pode ser causada por vários fatores, incluindo:

    1. Lesão Nervosa: Durante a cirurgia, os nervos próximos à área operada podem ser danificados, o que pode levar à dor crônica.

    2. Inflamação Pós-operatória: A inflamação é uma resposta natural do corpo à cirurgia, mas em alguns casos, ela pode persistir após a recuperação inicial, causando dor.

    3. Cicatrização Anormal: A formação de tecido cicatricial excessivo ou aderências pós-cirúrgicas podem comprimir os nervos e causar dor.

    4. Fatores Psicológicos: A dor crônica pode ser influenciada por fatores psicológicos, como ansiedade e depressão, que podem surgir após a cirurgia.

    O Que Fazer Quando a Dor Persiste?

    Se você está enfrentando dor persistente após a cirurgia, é importante tomar medidas para buscar alívio e melhorar sua qualidade de vida. Aqui estão algumas orientações:

    1. Consulte Seu Profissional de Saúde: Agende uma consulta com o médico que realizou a cirurgia ou com um especialista em dor. Eles podem avaliar sua condição, realizar exames e diagnosticar a causa da dor.

    2. Seja Sincero com seu Relato de Dor: Durante a consulta, seja honesto sobre a intensidade, localização e características da dor. Essas informações ajudarão o profissional de saúde a determinar o tratamento mais adequado.

    3. Realize Exames Complementares: Em alguns casos, exames como ressonância magnética ou tomografia podem ser necessários para avaliar a área operada e identificar possíveis causas da dor.

    4. Tratamento da Dor: Com base no diagnóstico, seu médico pode recomendar várias opções de tratamento para aliviar a dor. Isso pode incluir medicamentos, fisioterapia, injeções de corticosteroides ou até mesmo procedimentos cirúrgicos adicionais, dependendo da causa da dor.

    5. Fique Atento às Consultas de Retorno: É fundamental comparecer às consultas de acompanhamento conforme o recomendado pelo seu médico. Isso permite que eles monitorem sua progressão e façam ajustes no tratamento, se necessário.

    6. Não “Aguente” a Dor: Muitas pessoas têm a tendência de suportar a dor e adiar a busca por ajuda médica. No entanto, é essencial relatar a dor assim que ela ocorrer para que seja tratada adequadamente.

    Conclusão

    A dor persistente após a cirurgia não é algo incomum, e muitos pacientes enfrentam esse desafio. No entanto, é importante lembrar que existem opções de tratamento disponíveis para aliviar essa dor e melhorar sua qualidade de vida. Consultar um profissional de saúde e seguir suas orientações é o primeiro passo para encontrar alívio e recuperar o bem-estar após a cirurgia. Não hesite em buscar ajuda se estiver enfrentando dor após um procedimento cirúrgico.

    Referência

    Fletcher et al. Chronic postsurgical pain in Europe: An observational study. Eur J Anaesthesiol. 2015 Oct;32(10):725-34

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  • A Importância do Diário de Dor: Entenda Como Ele Pode Te Ajudar

    A Importância do Diário de Dor: Entenda Como Ele Pode Te Ajudar

    A Importância do Diário de Dor: Entenda Como Ele Pode Ajudar no Tratamento de DTM e Bruxismo

    Querido diário, hoje eu acordei sem dor. Fui me consultar com um especialista em dor e recebi inúmeras informações e dicas. Estou muito feliz!

    Querido paciente, os profissionais da saúde possuem uma ferramenta que, apesar de aparentar ser relativamente simples, é essencial para compreensão da dor. Trata-se da realização de um diário de dor.

    Por Que um Diário de Dor é Importante?

    O registro diário da dor (ou ausência dela) é um passo extremamente importante para a melhora de qualquer paciente que sofre de Dores Temporomandibulares (DTM) ou Bruxismo. Mas por que isso é tão relevante?

    1. Compreensão da Dor: O diário de dor permite que você registre todos os detalhes relacionados à sua dor orofacial. Isso inclui o dia e horário de início e término da dor, a duração, a intensidade e os locais afetados. Essas informações ajudam a identificar padrões e compreender melhor a natureza da sua dor.

    2. Identificação de Gatilhos: Anotar os fatores que podem desencadear ou piorar a dor é crucial. Isso pode incluir situações de estresse, hábitos alimentares, movimentos da mandíbula e até mesmo o uso de determinados medicamentos. Identificar esses gatilhos ajuda a evitar situações que agravem a dor.

    3. Monitoramento de Tratamentos: Se você está em tratamento para DTM ou Bruxismo, é importante registrar os efeitos do tratamento. Isso inclui qualquer medicação prescrita, terapias físicas, exercícios recomendados e outros métodos. Se algum tratamento não estiver funcionando, seu profissional de saúde poderá ajustá-lo com base nas informações do diário.

    4. Comunicação Efetiva: O diário de dor serve como uma ferramenta de comunicação efetiva entre você e seu profissional de saúde. Quando você compartilha seu diário com o especialista, ele tem uma visão mais clara de sua condição, o que ajuda na tomada de decisões sobre o tratamento.

    Como Começar Seu Diário de Dor

    Iniciar um diário de dor é simples. Tudo o que você precisa é de um caderno, planilha eletrônica ou mesmo aplicativos de celular projetados para esse fim. Aqui estão algumas dicas para começar:

    1. Registre os Detalhes: Anote a data, horário e local sempre que sentir dor. Descreva a intensidade da dor em uma escala de 0 a 10, onde 0 é ausência de dor e 10 é a pior dor imaginável.

    2. Fatores Desencadeantes: Registre qualquer coisa que possa ter desencadeado a dor. Isso pode incluir atividades, alimentos, estresse, entre outros.

    3. Duração: Anote quanto tempo a dor durou. Isso pode ajudar a identificar se a dor é intermitente ou constante.

    4. Tratamentos: Registre qualquer tratamento que tenha sido realizado para aliviar a dor, como medicamentos ou terapias.

    5. Efeitos: Anote se o tratamento teve algum efeito positivo ou negativo na sua dor.

    6. Emoções: Às vezes, as emoções estão ligadas à dor. Descreva seu estado emocional quando sentir dor, pois isso também pode ser relevante.

    Compartilhando com Seu Profissional de Saúde

    Quando você for se consultar com seu especialista em DTM e Bruxismo, leve seu diário de dor consigo. Compartilhar essas informações é fundamental para que o profissional possa oferecer um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. Além disso, você se sentirá mais envolvido no processo de cuidado com sua saúde.

    Portanto, que tal começarmos juntos a registrar sua jornada de dor? Um diário de dor é uma ferramenta simples, mas poderosa, que pode fazer toda a diferença em sua busca por alívio e bem-estar. Ao entender melhor sua dor, você está no caminho certo para uma vida mais saudável e sem desconforto constante.

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  • Placa Oclusal: Benefícios Além do Alívio da Dor Orofacial

    Placa Oclusal: Benefícios Além do Alívio da Dor Orofacial

    Placa Oclusal: Benefícios Além do Alívio da Dor Orofacial

    Quem já precisou utilizar uma placa oclusal ou “plaquinha” para tratamento odontológico pode se perguntar sobre sua real eficácia e propósito. Neste artigo, abordaremos os benefícios das placas oclusais e como elas podem não apenas aliviar a dor orofacial, mas também influenciar positivamente aspectos psicológicos dos pacientes.

    Placas Oclusais e Disfunção Temporomandibular (DTM)

    As placas oclusais são dispositivos odontológicos projetados para ajudar no tratamento de condições como a Disfunção Temporomandibular (DTM). A DTM é uma condição que afeta a articulação temporomandibular, causando dor, desconforto e disfunção na mandíbula e músculos da região. O uso de placas oclusais é uma abordagem terapêutica minimamente invasiva e amplamente reconhecida para aliviar esses sintomas.

    Alívio da Dor e Sensibilidade Muscular

    Uma das principais funções das placas oclusais é proporcionar alívio da dor e sensibilidade muscular em pacientes com DTM. A placa ajuda a redistribuir as forças de mordida, reduzindo a pressão excessiva sobre a articulação temporomandibular e os músculos associados. Isso resulta em uma diminuição na intensidade da dor e na melhoria da função mandibular.

    Mecanismos Além dos Efeitos Oclusais

    Embora os efeitos oclusais periféricos sejam fundamentais no alívio da DTM, pesquisas recentes têm explorado outras explicações para a eficácia das placas oclusais. Além dos benefícios físicos, a melhora dos sintomas está relacionada a mecanismos centrais, ou seja, no cérebro e na mente do paciente.

    Impacto no Sistema Nervoso Central

    Estudos científicos demonstraram que o uso de placas oclusais pode ter um impacto positivo no sistema nervoso central, influenciando aspectos psicológicos dos pacientes. Um exemplo disso é a redução dos sintomas de ansiedade, depressão e catastrofização, que é a tendência de focar excessivamente no problema.

    Consciência Cognitiva e Placebo

    A eficácia das placas oclusais pode estar relacionada à consciência cognitiva do paciente. Ao utilizar a placa, o paciente pode se tornar mais consciente de seus hábitos de apertar ou ranger os dentes, o que contribui para a redução dos sintomas. Além disso, o efeito placebo desempenha um papel importante na percepção do alívio da dor.

    A Importância de um Profissional Especializado

    Para obter os benefícios das placas oclusais e um tratamento eficaz da DTM, é essencial procurar um profissional especializado em Dor Orofacial e DTM. Esse profissional possui o conhecimento e a experiência necessários para avaliar adequadamente cada caso e recomendar o tratamento mais adequado, que pode incluir o uso de placas oclusais, orientações comportamentais e outras terapias complementares.

    Conclusão

    As placas oclusais desempenham um papel significativo no alívio da dor orofacial e na melhoria da função mandibular em pacientes com DTM. Além disso, seus efeitos positivos no sistema nervoso central, incluindo aspectos psicológicos, destacam a importância desses dispositivos no tratamento abrangente da DTM.

    Se você enfrenta problemas de dor orofacial ou DTM, consulte um profissional especializado e descubra como as placas oclusais podem contribuir para o seu bem-estar geral. Lembre-se de que a saúde bucal está intrinsecamente ligada à qualidade de vida, e buscar tratamento adequado é fundamental.

    Referência

    Yuri Martins Costa, André Luís Porporatti, Juliana Stuginski-Barbosa, Leonardo Rigoldi Bonjardim, Paulo César Rodrigues Conti. Additional effect of occlusal splints on the improvement of psychological aspects in temporomandibular disorder subjects: A randomized controlled trial. Archives of Oral Biology, 60 (2015) 738-744.

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  • O Papel do Dentista Especialista em Dor/Bruxismo

    O Papel do Dentista Especialista em Dor/Bruxismo

    Desvendando o Mundo da Dor Orofacial: O Papel do Dentista Especialista em Dor/Bruxismo

    Se você já se perguntou o que exatamente um dentista especializado em dor orofacial faz, você não está sozinho. É uma área da odontologia que muitos desconhecem, mas desempenha um papel crucial na prevenção, diagnóstico e tratamento das complicações que afetam a região da face, cabeça, mandíbula e outras estruturas relacionadas. Neste artigo, vamos explorar o campo da dor orofacial e entender melhor a função desse especialista.

    Entendendo a Dor Orofacial

    A dor orofacial engloba uma variedade de condições que causam desconforto na região da boca, face, cabeça e pescoço. Essas condições podem resultar de diversos fatores, como problemas na articulação temporomandibular (ATM), dores musculares, dores neurovasculares, dores dentárias, dores neuropáticas, distúrbios do sono relacionados à dor orofacial, distonias orofaciais (distúrbios neurológicos dos movimentos) e até mesmo doenças sistêmicas que causam dor nessa área.

    O Papel do Especialista em Dor Orofacial

    Um dentista especializado em dor orofacial desempenha um papel fundamental na identificação e tratamento dessas condições complexas. Sua abordagem começa com uma avaliação abrangente do paciente, que pode incluir uma entrevista detalhada para coletar informações sobre os sintomas e histórico médico. Além disso, exames laboratoriais e de imagem podem ser solicitados para auxiliar no diagnóstico.

    O tratamento da dor orofacial é multifacetado e pode envolver várias estratégias, dependendo da causa subjacente da dor. Essas abordagens podem incluir:

    1. Procedimentos Diretos: Em alguns casos, o especialista pode realizar procedimentos diretos para aliviar a dor, como infiltrações de medicamentos específicos ou outras intervenções.

    2. Aconselhamento e Orientações: Aconselhar os pacientes sobre estratégias de autocuidado, mudanças comportamentais e hábitos saudáveis que possam contribuir para o alívio da dor.

    3. Prescrição de Medicamentos: Em certos casos, medicamentos tópicos ou de ingestão podem ser prescritos para controlar a dor.

    4. Encaminhamentos: O especialista pode encaminhar os pacientes para outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e serviços de reabilitação, como parte de um plano de tratamento interdisciplinar.

    A Evolução da Dor Orofacial

    A área da dor orofacial está em constante evolução, com pesquisas e avanços contínuos. Atualmente, o escopo de atuação desse especialista abrange uma ampla gama de condições, incluindo transtornos da ATM, dores musculares, dores neurovasculares, dores dentárias, dores neuropáticas, distúrbios do sono relacionados à dor orofacial, distonias orofaciais e muito mais.

    A Importância da Abordagem Interdisciplinar

    Uma característica essencial do tratamento da dor orofacial é a abordagem interdisciplinar. Isso significa que o especialista em dor orofacial trabalha em estreita colaboração com outros profissionais de saúde, como médicos, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais, para oferecer aos pacientes uma gama completa de cuidados.

    Conclusão

    Se você está enfrentando dor orofacial ou conhece alguém que está passando por isso, é importante entender que a ajuda está disponível. Um dentista especializado em dor orofacial é um recurso valioso para o diagnóstico e tratamento eficaz dessas condições. A abordagem abrangente e interdisciplinar pode fazer uma diferença significativa na qualidade de vida dos pacientes que sofrem com dor orofacial. Portanto, se você estiver lidando com essas questões, não hesite em procurar um especialista para obter orientação e assistência.

    Referência

    American Academy of Orofacial Pain

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    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

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    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

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  • Meditação e Alívio da Dor: Como a Prática Pode Transformar Sua Vida

    Meditação e Alívio da Dor: Como a Prática Pode Transformar Sua Vida

    Meditação e Alívio da Dor: Como a Prática Pode Transformar Sua Vida

    Você já ouviu falar sobre os benefícios da meditação, mas sabia que essa prática também pode ser uma aliada no alívio da dor crônica? Um crescente corpo de evidências científicas sugere que a meditação mindfulness pode ser uma ferramenta eficaz para melhorar a qualidade de vida e reduzir o desconforto associado a condições de dor crônica. Neste artigo, vamos explorar como a meditação pode ajudar a aliviar a dor com base em estudos científicos.

    O Estudo Pioneiro de Kabat-Zinn

    O Dr. Jon Kabat-Zinn, pioneiro na aplicação da meditação mindfulness na medicina, realizou um estudo revolucionário em 1982. Ele desenvolveu um programa de 10 semanas baseado na prática da meditação mindfulness e o aplicou a pacientes com dor crônica. Os resultados foram impressionantes. Os pacientes relataram melhorias significativas em sua saúde mental, incluindo redução da ansiedade, estresse, depressão e melhoria no humor.

    Além disso, 65% dos pacientes mostraram uma redução na intensidade da dor de mais de 33%, enquanto 50% experimentaram uma redução superior a 50%. Esse estudo pioneiro lançou as bases para a aplicação da meditação mindfulness no tratamento da dor crônica.

    A Redução da Sensibilidade à Dor

    Um estudo mais recente, conduzido por Grant e Rainville em 2009, investigou a sensibilidade à dor em pessoas que praticavam meditação em comparação com aquelas que não meditavam. Os resultados foram reveladores. As pessoas que meditavam regularmente apresentaram uma sensibilidade menor à dor e relataram efeitos analgésicos durante os estados de meditação.

    Isso sugere que a meditação pode influenciar a forma como nosso cérebro percebe e responde à dor. Os efeitos positivos da meditação na sensibilidade à dor podem estar relacionados à prática da atenção plena (mindfulness) e a alterações nos padrões de respiração durante a meditação.

    Meta-Análise e Evidências

    Uma análise mais abrangente da relação entre meditação mindfulness e dor crônica foi conduzida em uma meta-análise de ensaios clínicos randomizados. Os resultados dessa análise foram publicados em 2017 por Hilton, Hempel e colaboradores.

    Apesar de evidências de qualidade variável, a meta-análise concluiu que a meditação mindfulness está associada a uma pequena diminuição da dor crônica. Além disso, foram encontrados efeitos estatisticamente significativos na redução dos sintomas de depressão e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

    Embora a qualidade das evidências possa ser considerada baixa, a tendência geral é favorável ao uso da meditação como parte de um plano de tratamento para a dor crônica. Esses resultados são promissores e sugerem que a meditação pode ser uma ferramenta valiosa para aqueles que enfrentam condições de dor crônica.

    Como Começar a Praticar a Meditação para Alívio da Dor

    Se você está interessado em experimentar os benefícios da meditação para o alívio da dor, aqui estão algumas dicas gerais para começar:

    1. Encontre um local tranquilo e confortável para meditar.

    2. Reserve um tempo regularmente para a prática da meditação.

    3. Comece com sessões curtas e aumente gradualmente o tempo.

    4. Concentre-se na sua respiração e observe como seu corpo se sente durante a meditação.

    5. Esteja preparado para lidar com pensamentos distrativos, trazendo gentilmente sua atenção de volta à respiração.

    6. Considere usar recursos, como aplicativos de meditação ou a orientação de um instrutor, para ajudar na sua prática.

    Lembre-se de que a meditação é uma habilidade que pode ser aprimorada com o tempo e a prática regular. Se você está lidando com dor crônica, a meditação pode ser uma adição valiosa ao seu plano de tratamento, auxiliando na melhoria da qualidade de vida e no alívio do desconforto. Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer novo programa de tratamento.

    Referências

    Hilton L, Hempel S, Ewing BA, Apaydin E, Xenakis L, Newberry S, Colaiaco B, Maher AR, Shanman RM, Sorbero ME, Maglione MA. Mindfulness Meditation for Chronic Pain: Systematic Review and Meta-analysis. Ann Behav Med. 2017 Apr;51(2):199-213.

    Kabat-Zinn J. An outpatient program in behavioral medicine for chronic pain patients based on the practice of mindfulness meditation: theoretical considerations and preliminary results. Gen Hosp Psychiatry. 1982 Apr;4(1):33-47. doi: 10.1016/0163-8343(82)90026-3. PMID: 7042457

    Grant JA, Rainville P. Pain sensitivity and analgesic effects of mindful states in Zen meditators: a cross-sectional study. Psychosom Med. 2009 Jan;71(1):106-14.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

    ✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.

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  • Parestesia: Uma Possível Consequência de Procedimentos Dentários

    Parestesia: Uma Possível Consequência de Procedimentos Dentários

    Há um fenômeno que pode ocorrer após diversos procedimentos cirúrgicos odontológicos, como tratamentos de canal, extrações dentárias, colocação de implantes e cirurgias na gengiva, que muitas vezes passa despercebido, mas merece atenção especial. Este fenômeno é chamado de parestesia, que se manifesta como uma sensação de dormência ou formigamento devido à parcial perda de sensibilidade em uma área localizada da boca. Neste artigo, exploraremos mais a fundo o que é a parestesia, suas causas e como os profissionais de saúde devem estar atentos a esse fenômeno.

    O Que é Parestesia?

    A parestesia é uma condição que afeta a sensibilidade em uma determinada área do corpo, no contexto odontológico, na região oral. Ela pode ocorrer após procedimentos que envolvem o sistema nervoso, como a manipulação de nervos e fibras nervosas durante tratamentos dentários. É caracterizada pela sensação de dormência, formigamento ou até mesmo perda completa de sensibilidade na área afetada.

    Causas da Parestesia após Procedimentos Dentários

    A parestesia relacionada a procedimentos odontológicos pode ser causada por diversas razões. Uma das causas comuns é a lesão a um nervo ou fibra nervosa durante o procedimento. Isso pode ocorrer, por exemplo, durante um tratamento de canal, onde o extravasamento do material de preenchimento ou o uso do material obturador intracanal pode resultar em danos aos nervos próximos.

    Além disso, procedimentos cirúrgicos periapicais, que envolvem a região da raiz do dente, também apresentam risco de parestesia. A infecção periapical, que é uma inflamação na ponta da raiz do dente, pode levar a danos aos nervos e causar a parestesia. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde estejam cientes desses riscos e tomem precauções adequadas durante os procedimentos.

    Importância da Atenção Profissional

    A parestesia é uma complicação rara, mas significativa, que pode afetar a qualidade de vida do paciente. Portanto, os profissionais de saúde devem estar atentos a essa possibilidade e tomar medidas preventivas para minimizar os riscos. A revisão sistemática realizada por Flávio R. Alves, Mariana S. Coutinho e Lucio S. Gonçalves em 2014, intitulada “Endodontic-Related Facial Paresthesia: Systematic Review,” destaca a importância de entender e abordar essa questão.

    Principais Sintomas

    A parestesia pode se manifestar de diferentes formas, mas os principais sintomas incluem:

    1. Dormência na região afetada.
    2. Formigamento persistente.
    3. Perda de sensibilidade na área.
    4. Dificuldade em mover a língua, lábios ou bochechas.
    5. Sensação de queimação leve.

    Tipos de Parestesia Dentária

    Existem dois tipos principais de parestesia dentária:

    1. Do Sono: Esta forma ocorre quando o paciente está dormindo e muitas vezes está relacionada a problemas com a posição da mandíbula ou dos dentes durante o sono.

    2. Da Vigília: Esta ocorre quando o paciente está acordado e pode estar relacionada a fatores emocionais, como estresse, ansiedade, nervosismo e concentração.

    Diagnóstico e Tratamento

    O diagnóstico da parestesia geralmente é feito com base nos sintomas relatados pelo paciente e por meio de exames clínicos. Exames radiográficos podem ser necessários para avaliar a extensão do dano aos nervos.

    O tratamento da parestesia varia dependendo da causa e da gravidade. Em alguns casos, a sensação de dormência pode ser temporária e resolver-se sozinha com o tempo. No entanto, em casos mais graves e persistentes, podem ser necessários tratamentos específicos, como orientações para autocuidado, placas oclusais rígidas, compressas quentes ou geladas, técnicas de biofeedback ou laserterapia. A escolha do tratamento adequado deve ser feita por um cirurgião-dentista capacitado e especializado em parestesia e dores orofaciais.

    Conclusão

    A parestesia é uma condição odontológica que merece a atenção dos profissionais de saúde e dos pacientes. Embora seja uma complicação rara, ela pode ter um impacto significativo na qualidade de vida. É essencial que os profissionais estejam cientes das causas potenciais da parestesia e tomem medidas preventivas adequadas durante os procedimentos dentários. Além disso, os pacientes devem estar cientes dos sintomas da parestesia e buscar ajuda profissional se experimentarem qualquer um deles após um procedimento odontológico. A conscientização e a educação são fundamentais para minimizar os riscos e garantir uma odontologia segura e eficaz.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

    ✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.

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