Medicina Baseada em Evidências: O Caminho para a Prática Clínica Atualizada
Nos tempos atuais, os avanços tecnológicos na área da saúde, juntamente com a rápida disseminação de informações científicas, estão transformando profundamente a prática clínica. Os profissionais de saúde enfrentam o desafio constante de questionar suas abordagens e decisões em um cenário onde a quantidade de conhecimento disponível cresce exponencialmente. Nesse contexto, a Medicina Baseada em Evidências (MBE) se destaca como uma abordagem essencial para a tomada de decisões clínicas informadas e eficazes.
O Surgimento da Medicina Baseada em Evidências
A MBE é um conceito relativamente novo, que começou a ganhar destaque nas últimas décadas. Pesquisadores da Universidade McMaster na década de 1990 cunharam o termo e foi definido por David Sackett como a “utilização criteriosa, explícita e conscienciosa da melhor evidência disponível, para tomar decisões sobre o atendimento clínico de cada paciente individualmente”. Em outras palavras, a MBE envolve o uso de evidências científicas sólidas e atualizadas como base para as decisões de tratamento e cuidados com o paciente.
Antes da MBE, o conhecimento científico na área da saúde muitas vezes estava fundamentado em livros-textos e na opinião de especialistas. Embora essas fontes sejam valiosas, elas podem estar sujeitas a vieses e não refletir as práticas mais atuais e eficazes. Com a MBE, a ênfase é colocada em utilizar evidências científicas rigorosas e atualizadas como um guia para a prática clínica.
A Complexidade da Prática em Saúde Atual
A prática em saúde está se tornando cada vez mais complexa, impulsionada por avanços tecnológicos, novas terapias e a crescente demanda por cuidados de saúde de alta qualidade. Além disso, os pacientes estão mais bem informados do que nunca, com acesso a uma ampla gama de informações sobre saúde online. Isso significa que os profissionais de saúde enfrentam uma pressão adicional para fornecer tratamentos baseados em evidências e informações precisas aos pacientes.
Desafios e Oportunidades para a Comunidade de Pesquisa
Para os pesquisadores e profissionais da área da saúde, compreender os princípios da MBE é fundamental. Além disso, é essencial reconhecer os desafios que a comunidade de pesquisa enfrenta para fortalecer as evidências disponíveis e melhorar os processos de resumir e traduzir essas evidências em prática clínica.
Um dos principais desafios é a constante evolução do conhecimento científico. Estudos são conduzidos regularmente, novas descobertas são feitas e diretrizes de tratamento são atualizadas. Os profissionais de saúde precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam fornecendo o melhor cuidado possível aos pacientes.
Integrando Ciência, Experiência Clínica e Preferências do Paciente
A MBE não se trata apenas de seguir as evidências científicas cegamente. Ela envolve a integração de avaliações criteriosas da evidência científica com a experiência clínica do profissional e as necessidades e preferências do paciente. Essa abordagem é muitas vezes resumida como a tríade “Evidência, Experiência e Preferência”.
1. Evidência: A primeira parte da equação é a evidência científica disponível. Isso inclui resultados de ensaios clínicos, estudos observacionais, revisões sistemáticas e outras fontes confiáveis de conhecimento.
2. Experiência Clínica: A experiência do profissional desempenha um papel crucial na tomada de decisões. Um profissional de saúde com anos de prática pode aplicar o conhecimento adquirido ao longo do tempo para adaptar as recomendações com base nas necessidades individuais de cada paciente.
3. Preferência do Paciente: Por fim, as preferências e valores do paciente desempenham um papel importante. O que funciona para um paciente pode não funcionar para outro, e os profissionais de saúde devem levar em consideração as preferências e metas do paciente ao planejar o tratamento.
Conclusão: Uma Abordagem Holística para a Prática Clínica
A Medicina Baseada em Evidências oferece uma abordagem holística para a prática clínica moderna. Ela reconhece a importância de utilizar evidências científicas sólidas, ao mesmo tempo em que valoriza a experiência clínica e as preferências do paciente. Com a rápida evolução da medicina e o acesso fácil a informações de saúde, a MBE se tornou uma ferramenta essencial para garantir a qualidade e a eficácia dos cuidados de saúde. Para os profissionais de saúde e pesquisadores, é fundamental abraçar essa abordagem e continuar aprendendo e se adaptando às últimas descobertas e diretrizes de tratamento.
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Quem é André Porporatti?
🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)
😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)
👨💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC
🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR
🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)
🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)
🤯 Membro da International Headache Society (IHS)
💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)
📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira
🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.
🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM
✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.
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