Autor: andreporporatti

  • Placa Oclusal: Benefícios Além do Alívio da Dor Orofacial

    Placa Oclusal: Benefícios Além do Alívio da Dor Orofacial

    Placa Oclusal: Benefícios Além do Alívio da Dor Orofacial

    Quem já precisou utilizar uma placa oclusal ou “plaquinha” para tratamento odontológico pode se perguntar sobre sua real eficácia e propósito. Neste artigo, abordaremos os benefícios das placas oclusais e como elas podem não apenas aliviar a dor orofacial, mas também influenciar positivamente aspectos psicológicos dos pacientes.

    Placas Oclusais e Disfunção Temporomandibular (DTM)

    As placas oclusais são dispositivos odontológicos projetados para ajudar no tratamento de condições como a Disfunção Temporomandibular (DTM). A DTM é uma condição que afeta a articulação temporomandibular, causando dor, desconforto e disfunção na mandíbula e músculos da região. O uso de placas oclusais é uma abordagem terapêutica minimamente invasiva e amplamente reconhecida para aliviar esses sintomas.

    Alívio da Dor e Sensibilidade Muscular

    Uma das principais funções das placas oclusais é proporcionar alívio da dor e sensibilidade muscular em pacientes com DTM. A placa ajuda a redistribuir as forças de mordida, reduzindo a pressão excessiva sobre a articulação temporomandibular e os músculos associados. Isso resulta em uma diminuição na intensidade da dor e na melhoria da função mandibular.

    Mecanismos Além dos Efeitos Oclusais

    Embora os efeitos oclusais periféricos sejam fundamentais no alívio da DTM, pesquisas recentes têm explorado outras explicações para a eficácia das placas oclusais. Além dos benefícios físicos, a melhora dos sintomas está relacionada a mecanismos centrais, ou seja, no cérebro e na mente do paciente.

    Impacto no Sistema Nervoso Central

    Estudos científicos demonstraram que o uso de placas oclusais pode ter um impacto positivo no sistema nervoso central, influenciando aspectos psicológicos dos pacientes. Um exemplo disso é a redução dos sintomas de ansiedade, depressão e catastrofização, que é a tendência de focar excessivamente no problema.

    Consciência Cognitiva e Placebo

    A eficácia das placas oclusais pode estar relacionada à consciência cognitiva do paciente. Ao utilizar a placa, o paciente pode se tornar mais consciente de seus hábitos de apertar ou ranger os dentes, o que contribui para a redução dos sintomas. Além disso, o efeito placebo desempenha um papel importante na percepção do alívio da dor.

    A Importância de um Profissional Especializado

    Para obter os benefícios das placas oclusais e um tratamento eficaz da DTM, é essencial procurar um profissional especializado em Dor Orofacial e DTM. Esse profissional possui o conhecimento e a experiência necessários para avaliar adequadamente cada caso e recomendar o tratamento mais adequado, que pode incluir o uso de placas oclusais, orientações comportamentais e outras terapias complementares.

    Conclusão

    As placas oclusais desempenham um papel significativo no alívio da dor orofacial e na melhoria da função mandibular em pacientes com DTM. Além disso, seus efeitos positivos no sistema nervoso central, incluindo aspectos psicológicos, destacam a importância desses dispositivos no tratamento abrangente da DTM.

    Se você enfrenta problemas de dor orofacial ou DTM, consulte um profissional especializado e descubra como as placas oclusais podem contribuir para o seu bem-estar geral. Lembre-se de que a saúde bucal está intrinsecamente ligada à qualidade de vida, e buscar tratamento adequado é fundamental.

    Referência

    Yuri Martins Costa, André Luís Porporatti, Juliana Stuginski-Barbosa, Leonardo Rigoldi Bonjardim, Paulo César Rodrigues Conti. Additional effect of occlusal splints on the improvement of psychological aspects in temporomandibular disorder subjects: A randomized controlled trial. Archives of Oral Biology, 60 (2015) 738-744.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

    ✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.

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  • O Papel do Dentista Especialista em Dor/Bruxismo

    O Papel do Dentista Especialista em Dor/Bruxismo

    Desvendando o Mundo da Dor Orofacial: O Papel do Dentista Especialista em Dor/Bruxismo

    Se você já se perguntou o que exatamente um dentista especializado em dor orofacial faz, você não está sozinho. É uma área da odontologia que muitos desconhecem, mas desempenha um papel crucial na prevenção, diagnóstico e tratamento das complicações que afetam a região da face, cabeça, mandíbula e outras estruturas relacionadas. Neste artigo, vamos explorar o campo da dor orofacial e entender melhor a função desse especialista.

    Entendendo a Dor Orofacial

    A dor orofacial engloba uma variedade de condições que causam desconforto na região da boca, face, cabeça e pescoço. Essas condições podem resultar de diversos fatores, como problemas na articulação temporomandibular (ATM), dores musculares, dores neurovasculares, dores dentárias, dores neuropáticas, distúrbios do sono relacionados à dor orofacial, distonias orofaciais (distúrbios neurológicos dos movimentos) e até mesmo doenças sistêmicas que causam dor nessa área.

    O Papel do Especialista em Dor Orofacial

    Um dentista especializado em dor orofacial desempenha um papel fundamental na identificação e tratamento dessas condições complexas. Sua abordagem começa com uma avaliação abrangente do paciente, que pode incluir uma entrevista detalhada para coletar informações sobre os sintomas e histórico médico. Além disso, exames laboratoriais e de imagem podem ser solicitados para auxiliar no diagnóstico.

    O tratamento da dor orofacial é multifacetado e pode envolver várias estratégias, dependendo da causa subjacente da dor. Essas abordagens podem incluir:

    1. Procedimentos Diretos: Em alguns casos, o especialista pode realizar procedimentos diretos para aliviar a dor, como infiltrações de medicamentos específicos ou outras intervenções.

    2. Aconselhamento e Orientações: Aconselhar os pacientes sobre estratégias de autocuidado, mudanças comportamentais e hábitos saudáveis que possam contribuir para o alívio da dor.

    3. Prescrição de Medicamentos: Em certos casos, medicamentos tópicos ou de ingestão podem ser prescritos para controlar a dor.

    4. Encaminhamentos: O especialista pode encaminhar os pacientes para outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e serviços de reabilitação, como parte de um plano de tratamento interdisciplinar.

    A Evolução da Dor Orofacial

    A área da dor orofacial está em constante evolução, com pesquisas e avanços contínuos. Atualmente, o escopo de atuação desse especialista abrange uma ampla gama de condições, incluindo transtornos da ATM, dores musculares, dores neurovasculares, dores dentárias, dores neuropáticas, distúrbios do sono relacionados à dor orofacial, distonias orofaciais e muito mais.

    A Importância da Abordagem Interdisciplinar

    Uma característica essencial do tratamento da dor orofacial é a abordagem interdisciplinar. Isso significa que o especialista em dor orofacial trabalha em estreita colaboração com outros profissionais de saúde, como médicos, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais, para oferecer aos pacientes uma gama completa de cuidados.

    Conclusão

    Se você está enfrentando dor orofacial ou conhece alguém que está passando por isso, é importante entender que a ajuda está disponível. Um dentista especializado em dor orofacial é um recurso valioso para o diagnóstico e tratamento eficaz dessas condições. A abordagem abrangente e interdisciplinar pode fazer uma diferença significativa na qualidade de vida dos pacientes que sofrem com dor orofacial. Portanto, se você estiver lidando com essas questões, não hesite em procurar um especialista para obter orientação e assistência.

    Referência

    American Academy of Orofacial Pain

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

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    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

    ✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.

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  • Meditação e Alívio da Dor: Como a Prática Pode Transformar Sua Vida

    Meditação e Alívio da Dor: Como a Prática Pode Transformar Sua Vida

    Meditação e Alívio da Dor: Como a Prática Pode Transformar Sua Vida

    Você já ouviu falar sobre os benefícios da meditação, mas sabia que essa prática também pode ser uma aliada no alívio da dor crônica? Um crescente corpo de evidências científicas sugere que a meditação mindfulness pode ser uma ferramenta eficaz para melhorar a qualidade de vida e reduzir o desconforto associado a condições de dor crônica. Neste artigo, vamos explorar como a meditação pode ajudar a aliviar a dor com base em estudos científicos.

    O Estudo Pioneiro de Kabat-Zinn

    O Dr. Jon Kabat-Zinn, pioneiro na aplicação da meditação mindfulness na medicina, realizou um estudo revolucionário em 1982. Ele desenvolveu um programa de 10 semanas baseado na prática da meditação mindfulness e o aplicou a pacientes com dor crônica. Os resultados foram impressionantes. Os pacientes relataram melhorias significativas em sua saúde mental, incluindo redução da ansiedade, estresse, depressão e melhoria no humor.

    Além disso, 65% dos pacientes mostraram uma redução na intensidade da dor de mais de 33%, enquanto 50% experimentaram uma redução superior a 50%. Esse estudo pioneiro lançou as bases para a aplicação da meditação mindfulness no tratamento da dor crônica.

    A Redução da Sensibilidade à Dor

    Um estudo mais recente, conduzido por Grant e Rainville em 2009, investigou a sensibilidade à dor em pessoas que praticavam meditação em comparação com aquelas que não meditavam. Os resultados foram reveladores. As pessoas que meditavam regularmente apresentaram uma sensibilidade menor à dor e relataram efeitos analgésicos durante os estados de meditação.

    Isso sugere que a meditação pode influenciar a forma como nosso cérebro percebe e responde à dor. Os efeitos positivos da meditação na sensibilidade à dor podem estar relacionados à prática da atenção plena (mindfulness) e a alterações nos padrões de respiração durante a meditação.

    Meta-Análise e Evidências

    Uma análise mais abrangente da relação entre meditação mindfulness e dor crônica foi conduzida em uma meta-análise de ensaios clínicos randomizados. Os resultados dessa análise foram publicados em 2017 por Hilton, Hempel e colaboradores.

    Apesar de evidências de qualidade variável, a meta-análise concluiu que a meditação mindfulness está associada a uma pequena diminuição da dor crônica. Além disso, foram encontrados efeitos estatisticamente significativos na redução dos sintomas de depressão e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

    Embora a qualidade das evidências possa ser considerada baixa, a tendência geral é favorável ao uso da meditação como parte de um plano de tratamento para a dor crônica. Esses resultados são promissores e sugerem que a meditação pode ser uma ferramenta valiosa para aqueles que enfrentam condições de dor crônica.

    Como Começar a Praticar a Meditação para Alívio da Dor

    Se você está interessado em experimentar os benefícios da meditação para o alívio da dor, aqui estão algumas dicas gerais para começar:

    1. Encontre um local tranquilo e confortável para meditar.

    2. Reserve um tempo regularmente para a prática da meditação.

    3. Comece com sessões curtas e aumente gradualmente o tempo.

    4. Concentre-se na sua respiração e observe como seu corpo se sente durante a meditação.

    5. Esteja preparado para lidar com pensamentos distrativos, trazendo gentilmente sua atenção de volta à respiração.

    6. Considere usar recursos, como aplicativos de meditação ou a orientação de um instrutor, para ajudar na sua prática.

    Lembre-se de que a meditação é uma habilidade que pode ser aprimorada com o tempo e a prática regular. Se você está lidando com dor crônica, a meditação pode ser uma adição valiosa ao seu plano de tratamento, auxiliando na melhoria da qualidade de vida e no alívio do desconforto. Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer novo programa de tratamento.

    Referências

    Hilton L, Hempel S, Ewing BA, Apaydin E, Xenakis L, Newberry S, Colaiaco B, Maher AR, Shanman RM, Sorbero ME, Maglione MA. Mindfulness Meditation for Chronic Pain: Systematic Review and Meta-analysis. Ann Behav Med. 2017 Apr;51(2):199-213.

    Kabat-Zinn J. An outpatient program in behavioral medicine for chronic pain patients based on the practice of mindfulness meditation: theoretical considerations and preliminary results. Gen Hosp Psychiatry. 1982 Apr;4(1):33-47. doi: 10.1016/0163-8343(82)90026-3. PMID: 7042457

    Grant JA, Rainville P. Pain sensitivity and analgesic effects of mindful states in Zen meditators: a cross-sectional study. Psychosom Med. 2009 Jan;71(1):106-14.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

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  • Meditação em 8 Passos: Guia para Iniciantes

    Meditação em 8 Passos: Guia para Iniciantes

    Meditação em 8 Passos: Guia para Iniciantes

    Você já ouviu falar sobre os inúmeros benefícios da meditação e está interessado em começar, mas não sabe por onde começar? Não se preocupe! Neste artigo, compartilharemos um guia simples de oito passos para ajudar você a dar os primeiros passos na meditação. Seja você um novato ou alguém que já tentou meditar antes, essas dicas gerais podem ser úteis para aprimorar sua prática.

    1. Encontre um Lugar Confortável

    O primeiro passo para meditar é encontrar um lugar tranquilo e confortável para sentar. Você pode optar por uma cadeira com encosto reto ou sentar-se com as pernas cruzadas em uma almofada. A escolha do local é importante, pois ajuda a criar um ambiente propício para a meditação.

    2. Feche os Olhos e Respire Profundamente

    Após encontrar uma posição confortável, feche os olhos suavemente. Comece a respirar profundamente algumas vezes para relaxar e se preparar para a meditação. A respiração profunda ajuda a acalmar a mente e o corpo, tornando-o mais receptivo à prática.

    3. Conecte-se com as Sensações Corporais

    Concentre sua atenção nos pontos de contato entre o seu corpo e a cadeira ou o chão. Observe as sensações associadas a estar sentado: pressão, calor, formigamento, vibração e assim por diante. Esse passo ajuda a ancorar sua consciência no momento presente.

    4. Esteja Consciente da Sua Respiração

    Agora, direcione gradualmente sua atenção para o processo de respirar. Observe onde você sente que o ar se movimenta de forma mais pronunciada – pode ser nas narinas ou no movimento do seu abdômen ao respirar. Esteja atento a esses pontos de foco relacionados à respiração.

    5. Concentre-se na Sensação de Respirar

    Neste passo, concentre-se na simples sensação de respirar. Não tente controlar sua respiração; em vez disso, permita que o ar entre e saia naturalmente. Esteja presente e consciente do ato de respirar.

    6. Volte ao Foco Quando se Distrair

    Durante a meditação, é comum a mente se distrair com pensamentos. Sem julgamentos, sempre que perceber que está perdendo o foco na respiração devido a pensamentos, traga gentilmente sua atenção de volta para a respiração.

    7. Observe Outros Fenômenos

    À medida que você se concentra na respiração, também poderá notar outros fenômenos, como sons ao seu redor, sensações corporais ou até mesmo emoções. Em vez de ignorá-los, simplesmente observe esses elementos à medida que surgem na sua consciência e, em seguida, retorne à sua respiração.

    8. Testemunhe Todos os Objetos da Consciência

    Continue praticando dessa forma até que você possa testemunhar todos os objetos da sua consciência à medida que surgem, mudam e passam. Isso inclui visões, sons, sensações, emoções e até mesmo seus próprios pensamentos. A meditação é sobre estar presente e observar tudo o que surge, sem se apegar a nenhum deles.

    Conclusão

    A meditação pode ser uma prática poderosa para reduzir o estresse, aumentar a consciência e promover a tranquilidade mental. Ao seguir esses oito passos simples, você estará no caminho certo para iniciar e aprimorar sua jornada na meditação. Lembre-se de que a prática regular é fundamental para colher os benefícios da meditação, então reserve um tempo todos os dias para se conectar consigo mesmo e cultivar a paz interior. Com o tempo, você poderá experimentar uma maior clareza mental e bem-estar emocional por meio da meditação.

    Referência

    Retirado do Livro “Despertar” de Sam Harris

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

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  • Travamento da Mandíbula: Causas, Soluções e Como Agir

    Travamento da Mandíbula: Causas, Soluções e Como Agir

    Travamento da Mandíbula: Causas, Soluções e Como Agir

    Imagine a situação: você está falando ou dando uma mordida em algo e, de repente, sua mandíbula trava, deixando a boca parcialmente aberta. O que fazer nesse momento de desconforto? Não entre em pânico. Esse fenômeno, conhecido como travamento da mandíbula, é mais comum do que se imagina e pode ser resolvido com calma e ação adequada. Neste artigo, vamos abordar as causas, soluções e como agir diante desse cenário.

    O Que Causa o Travamento da Mandíbula?

    O travamento da mandíbula ocorre devido a um deslocamento repentino da extremidade do osso da mandíbula que fica próximo ao ouvido e à Articulação Temporomandibular (ATM). Esse fenômeno é conhecido cientificamente como luxação ou subluxação da mandíbula.

    Subluxação: É quando o paciente consegue destravar a mandíbula por conta própria. Nesse caso, o osso da mandíbula retorna à sua posição normal sem a necessidade de intervenção profissional.

    Luxação: É quando o paciente não consegue destravar a mandíbula sozinho e precisa de auxílio profissional para fazê-lo.

    Diversos fatores podem desencadear o travamento da mandíbula, incluindo:

    1. Traumas no Rosto: Pancadas ou lesões na região do rosto podem levar ao deslocamento da mandíbula e ao travamento.

    2. Alongamento dos Ligamentos: Os ligamentos que mantêm a ATM em sua posição normal podem ser esticados excessivamente devido a movimentos bruscos ou fortes.

    Como Agir Quando a Mandíbula Trava

    A primeira e mais importante medida a ser tomada quando sua mandíbula trava é manter a calma. Lembre-se de que essa situação tem solução, e você não ficará com a boca travada para sempre. Aqui estão alguns passos que você pode seguir:

    1. Respire: Tente se acalmar respirando profundamente. O estresse e a tensão podem piorar a situação.

    2. Manobra de Destravamento: Com calma, movimente o queixo para o lado que não está travado. Isso pode causar um desconforto leve, mas é um passo importante. Em seguida, tente abrir a boca lentamente. Às vezes, esse movimento suave pode ajudar a destravar a mandíbula.

    3. Procure Ajuda Profissional: Se mesmo após tentar a manobra de destravamento você não conseguir abrir a boca normalmente, é hora de procurar ajuda de um Cirurgião-Dentista. Os profissionais da área têm conhecimento e técnicas específicas para lidar com essa situação.

    Como o Cirurgião-Dentista Pode Ajudar

    Quando você procura um Cirurgião-Dentista após o travamento da mandíbula, ele realizará uma avaliação cuidadosa. Dependendo da gravidade da situação, o profissional pode utilizar técnicas específicas, como a redução da luxação da mandíbula. Isso envolve a aplicação de pressão controlada para reposicionar a mandíbula na sua posição correta.

    Além disso, o dentista pode fornecer orientações sobre cuidados e precauções a serem tomadas para evitar que o travamento ocorra novamente.

    Conclusão

    O travamento da mandíbula pode ser uma experiência desconfortável, mas é importante lembrar que ela tem solução. Manter a calma, tentar a manobra de destravamento e procurar a ajuda de um Cirurgião-Dentista são passos essenciais para lidar com essa situação. Com o cuidado adequado, você poderá recuperar a função normal da sua mandíbula e aliviar o desconforto. Lembre-se sempre de seguir as orientações profissionais para garantir um tratamento eficaz e seguro.

    Referência

    American Academy of Orofacial Pain.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

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  • Medicina Baseada em Evidências: O Caminho para a Prática Clínica Atualizada

    Medicina Baseada em Evidências: O Caminho para a Prática Clínica Atualizada

    Medicina Baseada em Evidências: O Caminho para a Prática Clínica Atualizada

    Nos tempos atuais, os avanços tecnológicos na área da saúde, juntamente com a rápida disseminação de informações científicas, estão transformando profundamente a prática clínica. Os profissionais de saúde enfrentam o desafio constante de questionar suas abordagens e decisões em um cenário onde a quantidade de conhecimento disponível cresce exponencialmente. Nesse contexto, a Medicina Baseada em Evidências (MBE) se destaca como uma abordagem essencial para a tomada de decisões clínicas informadas e eficazes.

    O Surgimento da Medicina Baseada em Evidências

    A MBE é um conceito relativamente novo, que começou a ganhar destaque nas últimas décadas. Pesquisadores da Universidade McMaster na década de 1990 cunharam o termo e foi definido por David Sackett como a “utilização criteriosa, explícita e conscienciosa da melhor evidência disponível, para tomar decisões sobre o atendimento clínico de cada paciente individualmente”. Em outras palavras, a MBE envolve o uso de evidências científicas sólidas e atualizadas como base para as decisões de tratamento e cuidados com o paciente.

    Antes da MBE, o conhecimento científico na área da saúde muitas vezes estava fundamentado em livros-textos e na opinião de especialistas. Embora essas fontes sejam valiosas, elas podem estar sujeitas a vieses e não refletir as práticas mais atuais e eficazes. Com a MBE, a ênfase é colocada em utilizar evidências científicas rigorosas e atualizadas como um guia para a prática clínica.

    A Complexidade da Prática em Saúde Atual

    A prática em saúde está se tornando cada vez mais complexa, impulsionada por avanços tecnológicos, novas terapias e a crescente demanda por cuidados de saúde de alta qualidade. Além disso, os pacientes estão mais bem informados do que nunca, com acesso a uma ampla gama de informações sobre saúde online. Isso significa que os profissionais de saúde enfrentam uma pressão adicional para fornecer tratamentos baseados em evidências e informações precisas aos pacientes.

    Desafios e Oportunidades para a Comunidade de Pesquisa

    Para os pesquisadores e profissionais da área da saúde, compreender os princípios da MBE é fundamental. Além disso, é essencial reconhecer os desafios que a comunidade de pesquisa enfrenta para fortalecer as evidências disponíveis e melhorar os processos de resumir e traduzir essas evidências em prática clínica.

    Um dos principais desafios é a constante evolução do conhecimento científico. Estudos são conduzidos regularmente, novas descobertas são feitas e diretrizes de tratamento são atualizadas. Os profissionais de saúde precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam fornecendo o melhor cuidado possível aos pacientes.

    Integrando Ciência, Experiência Clínica e Preferências do Paciente

    A MBE não se trata apenas de seguir as evidências científicas cegamente. Ela envolve a integração de avaliações criteriosas da evidência científica com a experiência clínica do profissional e as necessidades e preferências do paciente. Essa abordagem é muitas vezes resumida como a tríade “Evidência, Experiência e Preferência”.

    1. Evidência: A primeira parte da equação é a evidência científica disponível. Isso inclui resultados de ensaios clínicos, estudos observacionais, revisões sistemáticas e outras fontes confiáveis de conhecimento.

    2. Experiência Clínica: A experiência do profissional desempenha um papel crucial na tomada de decisões. Um profissional de saúde com anos de prática pode aplicar o conhecimento adquirido ao longo do tempo para adaptar as recomendações com base nas necessidades individuais de cada paciente.

    3. Preferência do Paciente: Por fim, as preferências e valores do paciente desempenham um papel importante. O que funciona para um paciente pode não funcionar para outro, e os profissionais de saúde devem levar em consideração as preferências e metas do paciente ao planejar o tratamento.

    Conclusão: Uma Abordagem Holística para a Prática Clínica

    A Medicina Baseada em Evidências oferece uma abordagem holística para a prática clínica moderna. Ela reconhece a importância de utilizar evidências científicas sólidas, ao mesmo tempo em que valoriza a experiência clínica e as preferências do paciente. Com a rápida evolução da medicina e o acesso fácil a informações de saúde, a MBE se tornou uma ferramenta essencial para garantir a qualidade e a eficácia dos cuidados de saúde. Para os profissionais de saúde e pesquisadores, é fundamental abraçar essa abordagem e continuar aprendendo e se adaptando às últimas descobertas e diretrizes de tratamento.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

    ✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.

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  • Acupuntura para o Tratamento da Disfunção Temporomandibular

    Acupuntura para o Tratamento da Disfunção Temporomandibular

    Acupuntura: Uma Abordagem para o Tratamento da DTM

    Será que a acupuntura pode ser uma abordagem para o Tratamento da Disfunção Temporomandibular?

    A acupuntura é uma prática terapêutica que faz parte da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e possui uma história de mais de 5000 anos. Essa técnica se baseia na aplicação de estímulos através da pele, principalmente pela inserção de agulhas em pontos específicos conhecidos como acupontos. É uma terapia reflexa, na qual o estímulo em uma área do corpo tem o potencial de influenciar positivamente outras partes, visando reorganizar a circulação energética do organismo como um todo.

    A Medicina Tradicional Chinesa entende que a energia vital, conhecida como “Qi” ou “Chi”, circula por canais ou meridianos em nosso corpo. Quando essa energia se desequilibra ou é bloqueada, podem surgir doenças e desordens. A acupuntura atua no reequilíbrio dessa energia, promovendo a circulação adequada do Qi nos meridianos afetados.

    Tratando Doenças pela Rota da Energia

    Segundo os princípios da Medicina Tradicional Chinesa, qualquer doença é, em essência, uma desorganização da energia funcional que controla e dinamiza os órgãos. A acupuntura busca terapia e cura para enfermidades através da aplicação de estímulos na pele, por meio da inserção de agulhas em pontos específicos ao longo dos meridianos.

    Um estudo de revisão sistemática, que incluiu 21 artigos relacionados à acupuntura, revelou resultados significativos. De forma geral, o tratamento de acupuntura, seja utilizado de forma isolada, como terapia complementar, ou em comparação com outras técnicas, demonstrou ser superior e altamente eficaz na melhora da dor e da função em pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM) de origem muscular.

    Pontos Chave para o Alívio da DTM

    Dentre os pontos de acupuntura mais frequentemente mencionados como indicativos de melhora da dor em pacientes com DTM, destacam-se os seguintes:

    1. Ponto IG4 (Hegu): Localizado entre o polegar e o indicador, esse ponto é conhecido por aliviar a dor facial e a tensão muscular na mandíbula.

    2. Ponto E6 (Neiguan): Este ponto está localizado no antebraço, entre os tendões dos músculos flexores. Ele é utilizado para aliviar a dor e reduzir a tensão muscular no pescoço e na mandíbula.

    3. Ponto E7 (Daling): Situado no antebraço, perto do ponto E6, o ponto E7 é eficaz no tratamento da dor facial e da rigidez do pescoço, frequentemente associadas à DTM.

    4. Ponto F3 (Taichong): Este ponto está localizado na parte superior do pé, entre o primeiro e o segundo ossos metatarsianos. Ele é utilizado para aliviar a dor facial e a tensão muscular na região da cabeça e do pescoço.

    Referência Científica

    O estudo citado, intitulado “Protocolos de acupuntura para o tratamento da disfunção temporomandibular” e conduzido por André Luís Porporatti e outros pesquisadores, destaca a eficácia da acupuntura no tratamento da DTM de origem muscular. Essa abordagem terapêutica tem mostrado resultados promissores na melhora da dor e da função em pacientes que enfrentam esse desafio.

    Conclusão

    A acupuntura é uma prática milenar da Medicina Tradicional Chinesa que se baseia na reorganização da circulação energética do corpo para promover o equilíbrio e a saúde. Para aqueles que sofrem de Disfunção Temporomandibular de origem muscular, a acupuntura emerge como uma opção terapêutica eficaz e comprovada cientificamente.

    Os pontos de acupuntura IG4, E6, E7 e F3 têm se destacado como aliados no alívio da dor e da tensão muscular associadas à DTM. No entanto, é importante ressaltar que a acupuntura deve ser realizada por profissionais qualificados e experientes para garantir sua segurança e eficácia.

    Portanto, se você está enfrentando problemas de DTM ou está em busca de alternativas terapêuticas naturais, a acupuntura pode ser uma solução a ser considerada, oferecendo uma abordagem holística para restaurar o equilíbrio e a harmonia em seu corpo. Consulte um profissional de acupuntura devidamente credenciado para avaliar a adequação dessa terapia para o seu caso específico.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

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  • Parestesia: Uma Possível Consequência de Procedimentos Dentários

    Parestesia: Uma Possível Consequência de Procedimentos Dentários

    Há um fenômeno que pode ocorrer após diversos procedimentos cirúrgicos odontológicos, como tratamentos de canal, extrações dentárias, colocação de implantes e cirurgias na gengiva, que muitas vezes passa despercebido, mas merece atenção especial. Este fenômeno é chamado de parestesia, que se manifesta como uma sensação de dormência ou formigamento devido à parcial perda de sensibilidade em uma área localizada da boca. Neste artigo, exploraremos mais a fundo o que é a parestesia, suas causas e como os profissionais de saúde devem estar atentos a esse fenômeno.

    O Que é Parestesia?

    A parestesia é uma condição que afeta a sensibilidade em uma determinada área do corpo, no contexto odontológico, na região oral. Ela pode ocorrer após procedimentos que envolvem o sistema nervoso, como a manipulação de nervos e fibras nervosas durante tratamentos dentários. É caracterizada pela sensação de dormência, formigamento ou até mesmo perda completa de sensibilidade na área afetada.

    Causas da Parestesia após Procedimentos Dentários

    A parestesia relacionada a procedimentos odontológicos pode ser causada por diversas razões. Uma das causas comuns é a lesão a um nervo ou fibra nervosa durante o procedimento. Isso pode ocorrer, por exemplo, durante um tratamento de canal, onde o extravasamento do material de preenchimento ou o uso do material obturador intracanal pode resultar em danos aos nervos próximos.

    Além disso, procedimentos cirúrgicos periapicais, que envolvem a região da raiz do dente, também apresentam risco de parestesia. A infecção periapical, que é uma inflamação na ponta da raiz do dente, pode levar a danos aos nervos e causar a parestesia. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde estejam cientes desses riscos e tomem precauções adequadas durante os procedimentos.

    Importância da Atenção Profissional

    A parestesia é uma complicação rara, mas significativa, que pode afetar a qualidade de vida do paciente. Portanto, os profissionais de saúde devem estar atentos a essa possibilidade e tomar medidas preventivas para minimizar os riscos. A revisão sistemática realizada por Flávio R. Alves, Mariana S. Coutinho e Lucio S. Gonçalves em 2014, intitulada “Endodontic-Related Facial Paresthesia: Systematic Review,” destaca a importância de entender e abordar essa questão.

    Principais Sintomas

    A parestesia pode se manifestar de diferentes formas, mas os principais sintomas incluem:

    1. Dormência na região afetada.
    2. Formigamento persistente.
    3. Perda de sensibilidade na área.
    4. Dificuldade em mover a língua, lábios ou bochechas.
    5. Sensação de queimação leve.

    Tipos de Parestesia Dentária

    Existem dois tipos principais de parestesia dentária:

    1. Do Sono: Esta forma ocorre quando o paciente está dormindo e muitas vezes está relacionada a problemas com a posição da mandíbula ou dos dentes durante o sono.

    2. Da Vigília: Esta ocorre quando o paciente está acordado e pode estar relacionada a fatores emocionais, como estresse, ansiedade, nervosismo e concentração.

    Diagnóstico e Tratamento

    O diagnóstico da parestesia geralmente é feito com base nos sintomas relatados pelo paciente e por meio de exames clínicos. Exames radiográficos podem ser necessários para avaliar a extensão do dano aos nervos.

    O tratamento da parestesia varia dependendo da causa e da gravidade. Em alguns casos, a sensação de dormência pode ser temporária e resolver-se sozinha com o tempo. No entanto, em casos mais graves e persistentes, podem ser necessários tratamentos específicos, como orientações para autocuidado, placas oclusais rígidas, compressas quentes ou geladas, técnicas de biofeedback ou laserterapia. A escolha do tratamento adequado deve ser feita por um cirurgião-dentista capacitado e especializado em parestesia e dores orofaciais.

    Conclusão

    A parestesia é uma condição odontológica que merece a atenção dos profissionais de saúde e dos pacientes. Embora seja uma complicação rara, ela pode ter um impacto significativo na qualidade de vida. É essencial que os profissionais estejam cientes das causas potenciais da parestesia e tomem medidas preventivas adequadas durante os procedimentos dentários. Além disso, os pacientes devem estar cientes dos sintomas da parestesia e buscar ajuda profissional se experimentarem qualquer um deles após um procedimento odontológico. A conscientização e a educação são fundamentais para minimizar os riscos e garantir uma odontologia segura e eficaz.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

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    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

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    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

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