Tag: Bruxismo

  • O Sono da Criança e o Bruxismo: Qual é a Conexão?

    O Sono da Criança e o Bruxismo: Qual é a Conexão?

    O Sono da Criança e o Bruxismo: Qual é a Conexão?

    Se você é pai ou mãe, provavelmente já se deparou com a preocupação em garantir que seu filho tenha um sono tranquilo e saudável. No entanto, você sabia que a forma como seu filho dorme pode estar relacionada ao bruxismo, um distúrbio que envolve o ranger dos dentes durante o sono? Neste artigo, vamos explorar a conexão entre o comportamento do sono infantil e o bruxismo, fornecendo informações essenciais para que você possa cuidar da saúde bucal de seus filhos.

    O Bruxismo na Infância

    O bruxismo é uma condição em que a pessoa range ou aperta os dentes, geralmente durante o sono. Embora seja mais comum em adultos, o bruxismo também pode afetar crianças. Quando se trata de identificar o bruxismo em crianças, é importante observar o comportamento do sono e outros sintomas relacionados.

    O Que Diz a Pesquisa

    Uma revisão sistemática publicada na revista “Pediatrics” investigou a associação entre o comportamento do sono infantil e o bruxismo. A revisão incluiu uma análise de estudos sobre o tema e chegou a conclusões interessantes.

    De acordo com a pesquisa, as crianças têm maior probabilidade de desenvolver bruxismo se apresentarem certas características de sono, incluindo:

    1. Ronco: Crianças que roncam durante o sono podem ter maior propensão ao bruxismo.

    2. Respiração Oral: A respiração oral, em que a criança respira pela boca em vez do nariz durante o sono, também pode estar relacionada ao bruxismo.

    3. Sono não reparador: Quando o sono da criança não é reparador, ou seja, ela acorda cansada ou sonolenta, isso pode ser um indicativo de bruxismo.

    4. Baba enquanto Dorme: O hábito de babar durante o sono pode estar associado ao bruxismo.

    5. Posição de Dormir de Barriga para Baixo: Dormir com a barriga para baixo pode aumentar o risco de bruxismo em crianças.

    6. Falta ou Privação do Sono: Crianças que não dormem o suficiente ou têm uma qualidade de sono comprometida podem ser mais propensas ao bruxismo.

    O Que os Pais Podem Fazer

    Se você notar que seu filho apresenta algum dos comportamentos de sono mencionados acima e suspeita de bruxismo, é importante agir com cuidado. Aqui estão algumas dicas para ajudar a gerenciar a situação:

    1. Observação Atenta: Comece observando o comportamento de sono de seu filho regularmente. Anote quaisquer padrões de ranger ou apertar dos dentes, bem como outros sintomas, como dor facial ou dor de cabeça ao acordar.

    2.*Converse com um Dentista: Consulte um dentista pediátrico ou odontopediatra para avaliar a saúde bucal de seu filho. Eles podem verificar se há sinais de desgaste dentário associado ao bruxismo.

    3. Higiene Bucal Adequada: Certifique-se de que seu filho siga uma rotina adequada de higiene bucal, incluindo escovação e uso de fio dental regularmente.

    4. Gerenciamento do Estresse: Em alguns casos, o bruxismo em crianças pode estar relacionado ao estresse. Certifique-se de que seu filho esteja lidando bem com as pressões da vida e, se necessário, considere estratégias para reduzir o estresse.

    5. Acompanhamento Profissional: Siga as recomendações do dentista em relação ao tratamento ou ao acompanhamento necessário. Em alguns casos, o bruxismo pode desaparecer com o tempo, enquanto em outros pode ser necessário um tratamento mais específico.

    Conclusão

    O comportamento do sono da criança pode ter uma associação com o bruxismo, e os pais devem estar atentos a possíveis sinais e sintomas. Observar o sono de seu filho, conversar com um dentista e adotar medidas para proteger a saúde bucal são passos importantes para garantir que seu filho tenha uma boa qualidade de vida e bem-estar oral. Se você tem preocupações sobre o bruxismo em seu filho, não hesite em buscar orientação profissional para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. O cuidado com a saúde bucal desde a infância é essencial para garantir um sorriso saudável no futuro.

    Referência

     Guo H, Wang T, Li X, Ma Q, Niu X, Qiu J. What sleep behaviors are associated with bruxism in children? A systematic review and meta-analysis. Sleep Breath. 2017 Dec;21(4):1013-1023. doi: 10.1007/s11325-017-1496-3. Epub 2017 Apr 10. PMID: 28396971.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

    ✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.

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  • Disfunção Temporomandibular (DTM) em Crianças: O que os Pais Precisam Saber

    Disfunção Temporomandibular (DTM) em Crianças: O que os Pais Precisam Saber

    Disfunção Temporomandibular (DTM) em Crianças: O que os Pais Precisam Saber

    Você já ouviu falar sobre DTM (Disfunção Temporomandibular)? Muitas pessoas associam essa condição a adultos, mas a verdade é que crianças e adolescentes também podem desenvolver DTM. Neste artigo, vamos explorar essa questão e fornecer informações importantes para os pais.

    DTM em Crianças: É Possível?

    A resposta é sim, crianças podem ter DTM. Um estudo abrangente, realizado por diversos pesquisadores e publicado em um artigo científico, avaliou a prevalência de DTM em crianças e adolescentes. Para garantir que os resultados fossem confiáveis, apenas estudos que utilizaram critérios internacionais rigorosos para o diagnóstico de DTM foram incluídos na análise.

    O estudo revisou mais de 1300 artigos e, após uma seleção criteriosa, 11 artigos foram considerados para a análise final. Ao todo, mais de 17.000 participantes foram avaliados nesses estudos.

    Os Resultados Surpreendentes

    Os resultados da análise revelaram que 16% dos participantes apresentaram algum sinal de DTM articular. Isso significa que um número significativo de crianças e adolescentes pode desenvolver essa condição. O sintoma mais prevalente foi a presença de cliques e estalos na articulação temporomandibular, relatado por 10% dos participantes.

    O Que Causa a DTM em Crianças?

    A DTM em crianças pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, assim como em adultos. Alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da DTM em crianças incluem:

    • Bruxismo: O hábito de ranger ou apertar os dentes, conhecido como bruxismo, é comum em crianças e pode contribuir para a DTM.
    • Trauma Facial: Lesões ou traumas na região da mandíbula ou na cabeça podem aumentar o risco de DTM.
    • Estresse e Ansiedade: Crianças também podem experimentar estresse e ansiedade, que podem se manifestar por meio de apertar os dentes, mastigar excessivamente ou adotar outras formas de comportamento que afetem a articulação temporomandibular.

    Sinais e Sintomas da DTM em Crianças

    É importante que os pais estejam cientes dos sinais e sintomas que podem indicar a presença de DTM em seus filhos. Alguns dos sintomas comuns incluem:

    – Dor na mandíbula, rosto ou pescoço.
    – Dificuldade ou desconforto ao abrir a boca.
    – Cliques ou estalos na articulação ao abrir ou fechar a boca.
    – Mordida desalinhada.
    – Dor de cabeça frequente.
    – Dor ao mastigar.
    – Sensação de que a mandíbula está travando.
    – Dor de ouvido.

    O Que os Pais Devem Fazer

    Se os pais suspeitarem que seus filhos podem estar enfrentando problemas relacionados à DTM, é fundamental procurar ajuda profissional. Um dentista com experiência em DTM e saúde bucal infantil pode realizar uma avaliação completa para diagnosticar a condição.

    O tratamento da DTM em crianças pode variar, dependendo da gravidade dos sintomas e das causas subjacentes. Em muitos casos, medidas conservadoras, como o uso de placas oclusais para evitar o ranger dos dentes, terapia de relaxamento e fisioterapia, podem ser recomendadas.

    O importante é abordar qualquer problema relacionado à DTM precocemente, para evitar que a condição se agrave com o tempo. Os pais desempenham um papel crucial na identificação e tratamento da DTM em seus filhos, garantindo que eles tenham uma saúde bucal saudável e confortável.

    Em resumo, sim, crianças podem ter DTM, e os pais devem estar cientes dos sinais e sintomas dessa condição para buscar ajuda profissional quando necessário. Com o tratamento adequado, muitas crianças podem encontrar alívio e melhorar sua qualidade de vida.

    Referência

    Da Silva CG, Pachêco-Pereira C, Porporatti AL, Savi MG, Peres MA, Flores-Mir C, Canto Gde L. Prevalence of clinical signs of intra-articular temporomandibular disorders in children and adolescents: A systematic review and meta-analysis. J Am Dent Assoc. 2016 Jan;147(1):10-18.e8.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

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    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

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    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

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  • Zumbido e Disfunção Temporomandibular (DTM)

    Zumbido e Disfunção Temporomandibular (DTM)

    Zumbido e Disfunção Temporomandibular (DTM): Uma Conexão Surpreendente

    “O que é esse barulho no meu ouvido?” Essa é uma pergunta frequente de pessoas que experimentam zumbido, um fenômeno auditivo intrigante que pode ocorrer na ausência de qualquer estímulo sonoro externo. Embora o zumbido possa ter várias causas, incluindo perda auditiva e exposição a ruídos altos, há uma conexão surpreendente entre o zumbido e a Disfunção Temporomandibular (DTM).

    O Que É o Zumbido?

    O zumbido é a percepção de sons, como zumbidos, chiados, assobios ou zumbidos, nos ouvidos ou na cabeça sem a presença de uma fonte sonora externa. Esses sons podem ser constantes ou intermitentes e variam em intensidade. Para muitas pessoas, o zumbido pode ser uma experiência angustiante, afetando sua qualidade de vida e bem-estar.

    Causas do Zumbido

    O zumbido pode ter várias causas, e os pesquisadores ainda não chegaram a um consenso completo sobre seus mecanismos. No entanto, várias teorias sugerem que o zumbido pode estar relacionado a alterações no sistema auditivo, no sistema somatossensorial (que controla as sensações do corpo) ou em ambos.

    Além disso, o zumbido pode ser desencadeado por fatores genéticos, problemas durante o desenvolvimento fetal, perda auditiva, distúrbios musculares faciais e outros fatores. Portanto, é uma condição complexa que requer uma avaliação abrangente por profissionais de saúde qualificados.

    A Conexão Entre Zumbido e DTM

    Uma conexão intrigante que vem sendo explorada é a relação entre o zumbido e a Disfunção Temporomandibular (DTM). A DTM é uma condição que afeta a articulação temporomandibular, que liga a mandíbula ao crânio. Ela pode causar dor na mandíbula, dificuldade para abrir a boca e outros sintomas relacionados.

    Um estudo realizado analisou o impacto da DTM em pacientes com zumbido e audição normal. Os resultados revelaram que pacientes com DTM tinham maior probabilidade de relatar zumbido em comparação com aqueles sem DTM. Isso sugere que a DTM pode estar envolvida no desenvolvimento do zumbido, pelo menos em alguns casos.

    Tratamento e Gestão

    Para pessoas que experimentam tanto DTM quanto zumbido, o tratamento pode ser um desafio, pois é importante abordar ambas as condições de forma adequada. O tratamento da DTM pode incluir terapia física, dispositivos de apoio, medicamentos e outras abordagens, dependendo da gravidade dos sintomas. Já o tratamento do zumbido pode variar de acordo com sua causa subjacente e pode incluir terapia de som, aconselhamento, relaxamento e gestão do estresse, entre outras opções.

    É fundamental que qualquer pessoa que esteja lidando com zumbido procure a orientação de profissionais de saúde especializados em audição e DTM. Eles podem realizar avaliações abrangentes, determinar a causa do zumbido e criar um plano de tratamento personalizado.

    Conclusão

    O zumbido é uma condição auditiva que pode ser desafiadora e angustiante para muitas pessoas. Embora suas causas possam ser complexas e variadas, a conexão entre o zumbido e a Disfunção Temporomandibular (DTM) é uma área de pesquisa interessante que merece atenção. Se você está enfrentando zumbido ou DTM, é fundamental procurar a ajuda de profissionais de saúde qualificados para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. O cuidado especializado pode fazer a diferença na sua qualidade de vida e bem-estar.

    Referência

    Serra Lucieny, Novanta Gabriela, Sampaio Andre Lopes, Oliveira Carlos Augusto, Granjeiro Ronaldo, Braga Silvia Cristina. The Study of Otoacoustic Emissions and the Suppression of Otoacoustic Emissions in Subjects with Tinnitus and Normal Hearing: An Insight to Tinnitus Etiology. Int. Arch. Otorhinolaryngol. [Internet]. 2015 June; 19(2): 171-175.

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    Quem é André Porporatti?

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  • A Relação Entre Zumbido, DTM e Outros Sintomas Otológicos

    A Relação Entre Zumbido, DTM e Outros Sintomas Otológicos

    A Relação Entre Zumbido, DTM e Outros Sintomas Otológicos

    Quando se trata de saúde, é importante entender como diferentes condições podem estar interligadas. Um exemplo disso é a relação entre a Disfunção Temporomandibular (DTM), o zumbido e outros sintomas otológicos. Neste artigo, exploraremos essa conexão e o que você precisa saber sobre ela.

     Zumbido em Pacientes com DTM

    Uma meta-análise realizada por especialistas avaliou a prevalência de zumbido em pacientes com DTM. O estudo analisou uma ampla gama de pesquisas e incluiu apenas estudos nos quais a DTM foi diagnosticada por critérios internacionais confiáveis, como o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD).

    Os resultados desse estudo são surpreendentes. Eles revelaram que 52% dos pacientes com DTM também relataram zumbido. Isso significa que mais da metade das pessoas com DTM apresentam essa condição auditiva. Essa alta prevalência destaca a importância de considerar o zumbido como um possível sintoma em pacientes com DTM.

    Outros Sintomas Otológicos em Pacientes com DTM

    Além do zumbido, a relação entre DTM e outros sintomas otológicos também foi investigada na mesma meta-análise. Foram considerados sintomas otológicos a plenitude auricular (sensação de ouvido cheio), otalgia (dor no ouvido), vertigem (sensação de tontura) e perda auditiva.

    Os resultados mostraram que a plenitude auricular foi o sintoma mais prevalente entre os pacientes com DTM, com uma taxa de 74,8%. Em seguida, a otalgia foi relatada por 55,1% dos pacientes, enquanto a vertigem afetou 40,8% e a perda auditiva foi observada em 38,9% dos casos.

    Esses números destacam a complexidade da relação entre a DTM e os sintomas otológicos. Embora nem todos os pacientes com DTM apresentem esses sintomas, a frequência com que eles ocorrem é significativa. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem esses sintomas ao avaliar e tratar pacientes com DTM.

    Conclusão

    A relação entre a Disfunção Temporomandibular (DTM), o zumbido e outros sintomas otológicos é um tópico importante e relevante para a saúde auditiva e bucal. Os resultados de pesquisas mostram que existe uma conexão significativa entre essas condições.

    Portanto, se você está lidando com DTM, zumbido ou outros sintomas otológicos, é essencial procurar a orientação de um profissional de saúde qualificado. O diagnóstico adequado e o tratamento adequado podem fazer a diferença na sua qualidade de vida. Lembre-se de que esses sintomas não devem ser ignorados, e buscar ajuda profissional é o primeiro passo para uma vida mais saudável e confortável.

    Referência

    Porto De Toledo I, Stefani FM, Porporatti AL, Mezzomo LA, Peres MA, Flores-Mir C, De Luca Canto G. Prevalence of otologic signs and symptoms in adult patients with temporomandibular disorders: a systematic review and meta-analysis. Clin Oral Investig. 2017 Mar;21(2):597-605.

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  • Placas Oclusais Moles para Bruxismo: O que Você Precisa Saber

    Placas Oclusais Moles para Bruxismo: O que Você Precisa Saber

    Placas Oclusais Moles para Bruxismo: O que Você Precisa Saber

    O bruxismo do sono é um distúrbio caracterizado pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono. Para muitas pessoas que sofrem desse problema, as placas oclusais são uma solução comum recomendada por dentistas para ajudar a controlar os danos aos dentes e sintomas relacionados. Mas, quando se trata de placas oclusais, uma questão comum que surge é: as placas moles de silicone são eficazes ou podem aumentar o bruxismo? Neste artigo, vamos abordar esse tópico com base em evidências científicas.

    O Uso de Placas Oclusais no Tratamento do Bruxismo

    As placas oclusais são dispositivos odontológicos projetados para serem usados durante o sono. Elas têm como objetivo principal proteger os dentes do ranger e apertar noturnos, minimizando o desgaste dentário e reduzindo a pressão sobre os músculos da mandíbula. No entanto, a escolha entre uma placa oclusal rígida e uma placa oclusal mole é uma questão que muitas vezes gera dúvidas.

    Estudo sobre Placas Oclusais Moles

    Um estudo realizado pelo Dr. Jeffrey P. Okeson em 1987 investigou os efeitos das placas oclusais rígidas e moles na atividade muscular noturna em pacientes com bruxismo do sono. Neste estudo, 10 pacientes foram submetidos a avaliações da atividade dos músculos da mastigação durante o sono, utilizando primeiro uma placa oclusal rígida e depois uma placa oclusal mole.

    Os resultados desse estudo revelaram que a placa oclusal mole causou um aumento estatisticamente significativo na atividade muscular em cinco dos dez participantes (50%). Isso significa que, em metade dos casos, o uso da placa oclusal mole pareceu aumentar a atividade muscular, possivelmente intensificando o bruxismo do sono.

    Considerações Importantes

    Embora esse estudo sugira que as placas oclusais moles podem não ser a melhor opção para todos os pacientes com bruxismo do sono, é importante lembrar que cada pessoa é única, e o tratamento deve ser personalizado de acordo com as necessidades individuais.

    Existem várias considerações importantes a serem feitas ao escolher o tipo de placa oclusal:

    1. Avaliação Individual: A avaliação de um dentista especializado é fundamental para determinar qual tipo de placa oclusal é mais adequado para o seu caso. O profissional considerará fatores como a gravidade do bruxismo, a estrutura dos seus dentes e a sua anatomia bucal.

    2. Acompanhamento: Independentemente do tipo de placa escolhido, o acompanhamento regular com o dentista é essencial. Isso permitirá que o profissional faça ajustes conforme necessário e avalie a eficácia do tratamento.

    3. Conforto e Adaptação: Muitos pacientes relatam maior conforto com placas oclusais moles, o que pode ser uma consideração importante. O desconforto ou a falta de adaptação a uma placa rígida podem tornar o tratamento menos eficaz.

    4. Material da Placa: As placas oclusais moles são geralmente feitas de silicone flexível, enquanto as placas rígidas são feitas de materiais como acrílico. A escolha do material também pode influenciar a sensação e o conforto durante o uso.

    Conclusão

    Em resumo, a escolha entre placas oclusais moles e rígidas para o tratamento do bruxismo do sono é uma decisão que deve ser tomada com a orientação de um dentista especializado. Embora o estudo mencionado indique que as placas moles podem aumentar a atividade muscular em alguns pacientes, isso não significa necessariamente que elas são inadequadas para todos.

    A avaliação individual, o acompanhamento odontológico e o conforto pessoal desempenham papéis importantes na determinação do tipo de placa oclusal mais adequado para o tratamento do bruxismo. Portanto, se você sofre de bruxismo do sono, consulte um dentista experiente para discutir suas opções e encontrar a solução que melhor atenda às suas necessidades. O tratamento adequado pode ajudar a proteger seus dentes e melhorar sua qualidade de vida.

    Referência

    Okeson JP. The effects of hard and soft occlusal splints on nocturnal bruxism. J Am Dent Assoc. 1987 Jun;114(6):788-91. doi: 10.14219/jada.archive.1987.0165.

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  • Orientações e Dicas para Quem Usa Placa Oclusal

    Orientações e Dicas para Quem Usa Placa Oclusal

    Orientações e Dicas para Quem Usa Placa Oclusal

    A placa oclusal é um dispositivo odontológico utilizado para diversos fins, como o tratamento de disfunções temporomandibulares (DTM) e o controle do bruxismo. Se você faz uso dessa placa, é importante seguir algumas orientações para garantir sua eficácia e o seu conforto durante o tratamento. Neste artigo, vamos compartilhar algumas dicas valiosas para quem usa a placa oclusal.

    1. Use a Placa Somente Durante o Sono

    A placa oclusal é projetada para ser usada durante o sono, quando os distúrbios do movimento dental, como o bruxismo, costumam ocorrer com mais frequência. Portanto, lembre-se de colocar a placa apenas quando estiver pronto para dormir. Evite usá-la enquanto estiver acordado na cama, seja para assistir televisão, ler ou realizar outras atividades.

    2. Ajuste Inicial da Placa

    Quando você recebe a placa oclusal no consultório odontológico, é normal que ela precise de alguns ajustes para se adaptar perfeitamente à sua boca. Isso garante um encaixe confortável e eficaz. Portanto, siga as orientações do seu dentista para qualquer ajuste necessário e não hesite em relatar qualquer desconforto durante o uso.

    3. Desconforto Inicial

    É comum sentir algum desconforto ou pressão leve nos dentes ao acordar nas primeiras vezes em que utilizar a placa oclusal. Essa sensação é normal e geralmente desaparece dentro da primeira hora após acordar. No entanto, se você perceber que o desconforto não está melhorando com o tempo, entre em contato imediatamente com o seu dentista. Isso pode indicar a necessidade de ajustes adicionais na placa.

    4. Limpeza e Manutenção

    Para manter a higiene da placa oclusal, siga as instruções do seu dentista. Geralmente, recomenda-se lavar a placa com água morna e sabão neutro após o uso. Evite o uso de produtos abrasivos ou água quente, pois eles podem danificar o material da placa. Além disso, guarde-a em um estojo apropriado para evitar contaminação.

    5. Acompanhamento Odontológico

    O acompanhamento regular com o seu dentista é fundamental durante o uso da placa oclusal. Seu profissional de saúde bucal poderá avaliar a evolução do tratamento, fazer ajustes conforme necessário e monitorar sua condição bucal. Não hesite em relatar qualquer problema ou preocupação durante as consultas de acompanhamento.

    6. Entre em Contato com seu Dentista

    Por fim, lembre-se de que qualquer sintoma ou desconforto que não tenha sido mencionado ou esclarecido deve ser comunicado imediatamente ao seu dentista. Se você notar que a placa oclusal está causando algum desconforto significativo, não espere até a próxima consulta de acompanhamento para relatar o problema. Seu dentista poderá tomar medidas imediatas para resolver qualquer questão que surja.

    Em resumo, o uso da placa oclusal pode ser uma solução eficaz para o tratamento de disfunções temporomandibulares e bruxismo, desde que seja seguido corretamente e com acompanhamento odontológico adequado. Siga as orientações do seu dentista, mantenha a placa limpa e, se surgir algum problema, não hesite em entrar em contato com o profissional de saúde bucal responsável pelo seu tratamento.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    🏧 Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP)

    👨‍💻 Durante 4 anos foi Professor de graduação e pós-graduação da UFSC

    🧩 Coordenador e um dos fundadores do maior Centro Multidisciplinar de Dor do Sul: o CEMDOR

    🪡 Especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP)

    🤝 Membro da International Association for the Study of Pain (IASP)

    🤯 Membro da International Headache Society (IHS)

    💪 Membro Fundador da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF)

    📚 Como pesquisador, já publicou mais de 90 artigos científicos internacionais durante a carreira

    🌎 Já palestrou em diversos lugares pelo Brasil e até no Mundo.

    🥰 É uma mente apaixonada por lecionar e por ajudar seus alunos a terem acesso a tudo o que há de mais novo no tratamento do Bruxismo e da DTM

    ✅ Ensinando-os de forma simples e prática, para que possam aplicar no dia a dia dos seus consultórios.

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  • Dor Após Cirurgia: Quando a Dor Persiste

    Dor Após Cirurgia: Quando a Dor Persiste

    Dor Após Cirurgia: Quando a Dor Persiste

    “Doutor, essa dor após minha cirurgia não está passando. Isso está certo?” Essa é uma preocupação comum entre os pacientes que passaram por procedimentos cirúrgicos. Muitas vezes, espera-se que a dor diminua gradualmente após a cirurgia, mas isso nem sempre acontece. Neste artigo, vamos abordar a questão da dor persistente após a cirurgia e o que fazer quando ela ocorre.

    A Incidência de Dor Persistente

    Um grande estudo multicêntrico realizado em 11 países europeus com mais de 3120 pacientes demostrou que, após 12 meses de uma cirurgia, a incidência de dor persistente foi quase 12%. Isso significa que um número significativo de pacientes experimenta dor crônica após um procedimento cirúrgico.

    Essa dor persistente após a cirurgia pode ser causada por vários fatores, incluindo:

    1. Lesão Nervosa: Durante a cirurgia, os nervos próximos à área operada podem ser danificados, o que pode levar à dor crônica.

    2. Inflamação Pós-operatória: A inflamação é uma resposta natural do corpo à cirurgia, mas em alguns casos, ela pode persistir após a recuperação inicial, causando dor.

    3. Cicatrização Anormal: A formação de tecido cicatricial excessivo ou aderências pós-cirúrgicas podem comprimir os nervos e causar dor.

    4. Fatores Psicológicos: A dor crônica pode ser influenciada por fatores psicológicos, como ansiedade e depressão, que podem surgir após a cirurgia.

    O Que Fazer Quando a Dor Persiste?

    Se você está enfrentando dor persistente após a cirurgia, é importante tomar medidas para buscar alívio e melhorar sua qualidade de vida. Aqui estão algumas orientações:

    1. Consulte Seu Profissional de Saúde: Agende uma consulta com o médico que realizou a cirurgia ou com um especialista em dor. Eles podem avaliar sua condição, realizar exames e diagnosticar a causa da dor.

    2. Seja Sincero com seu Relato de Dor: Durante a consulta, seja honesto sobre a intensidade, localização e características da dor. Essas informações ajudarão o profissional de saúde a determinar o tratamento mais adequado.

    3. Realize Exames Complementares: Em alguns casos, exames como ressonância magnética ou tomografia podem ser necessários para avaliar a área operada e identificar possíveis causas da dor.

    4. Tratamento da Dor: Com base no diagnóstico, seu médico pode recomendar várias opções de tratamento para aliviar a dor. Isso pode incluir medicamentos, fisioterapia, injeções de corticosteroides ou até mesmo procedimentos cirúrgicos adicionais, dependendo da causa da dor.

    5. Fique Atento às Consultas de Retorno: É fundamental comparecer às consultas de acompanhamento conforme o recomendado pelo seu médico. Isso permite que eles monitorem sua progressão e façam ajustes no tratamento, se necessário.

    6. Não “Aguente” a Dor: Muitas pessoas têm a tendência de suportar a dor e adiar a busca por ajuda médica. No entanto, é essencial relatar a dor assim que ela ocorrer para que seja tratada adequadamente.

    Conclusão

    A dor persistente após a cirurgia não é algo incomum, e muitos pacientes enfrentam esse desafio. No entanto, é importante lembrar que existem opções de tratamento disponíveis para aliviar essa dor e melhorar sua qualidade de vida. Consultar um profissional de saúde e seguir suas orientações é o primeiro passo para encontrar alívio e recuperar o bem-estar após a cirurgia. Não hesite em buscar ajuda se estiver enfrentando dor após um procedimento cirúrgico.

    Referência

    Fletcher et al. Chronic postsurgical pain in Europe: An observational study. Eur J Anaesthesiol. 2015 Oct;32(10):725-34

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    😷 Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

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  • A Importância do Diário de Dor: Entenda Como Ele Pode Te Ajudar

    A Importância do Diário de Dor: Entenda Como Ele Pode Te Ajudar

    A Importância do Diário de Dor: Entenda Como Ele Pode Ajudar no Tratamento de DTM e Bruxismo

    Querido diário, hoje eu acordei sem dor. Fui me consultar com um especialista em dor e recebi inúmeras informações e dicas. Estou muito feliz!

    Querido paciente, os profissionais da saúde possuem uma ferramenta que, apesar de aparentar ser relativamente simples, é essencial para compreensão da dor. Trata-se da realização de um diário de dor.

    Por Que um Diário de Dor é Importante?

    O registro diário da dor (ou ausência dela) é um passo extremamente importante para a melhora de qualquer paciente que sofre de Dores Temporomandibulares (DTM) ou Bruxismo. Mas por que isso é tão relevante?

    1. Compreensão da Dor: O diário de dor permite que você registre todos os detalhes relacionados à sua dor orofacial. Isso inclui o dia e horário de início e término da dor, a duração, a intensidade e os locais afetados. Essas informações ajudam a identificar padrões e compreender melhor a natureza da sua dor.

    2. Identificação de Gatilhos: Anotar os fatores que podem desencadear ou piorar a dor é crucial. Isso pode incluir situações de estresse, hábitos alimentares, movimentos da mandíbula e até mesmo o uso de determinados medicamentos. Identificar esses gatilhos ajuda a evitar situações que agravem a dor.

    3. Monitoramento de Tratamentos: Se você está em tratamento para DTM ou Bruxismo, é importante registrar os efeitos do tratamento. Isso inclui qualquer medicação prescrita, terapias físicas, exercícios recomendados e outros métodos. Se algum tratamento não estiver funcionando, seu profissional de saúde poderá ajustá-lo com base nas informações do diário.

    4. Comunicação Efetiva: O diário de dor serve como uma ferramenta de comunicação efetiva entre você e seu profissional de saúde. Quando você compartilha seu diário com o especialista, ele tem uma visão mais clara de sua condição, o que ajuda na tomada de decisões sobre o tratamento.

    Como Começar Seu Diário de Dor

    Iniciar um diário de dor é simples. Tudo o que você precisa é de um caderno, planilha eletrônica ou mesmo aplicativos de celular projetados para esse fim. Aqui estão algumas dicas para começar:

    1. Registre os Detalhes: Anote a data, horário e local sempre que sentir dor. Descreva a intensidade da dor em uma escala de 0 a 10, onde 0 é ausência de dor e 10 é a pior dor imaginável.

    2. Fatores Desencadeantes: Registre qualquer coisa que possa ter desencadeado a dor. Isso pode incluir atividades, alimentos, estresse, entre outros.

    3. Duração: Anote quanto tempo a dor durou. Isso pode ajudar a identificar se a dor é intermitente ou constante.

    4. Tratamentos: Registre qualquer tratamento que tenha sido realizado para aliviar a dor, como medicamentos ou terapias.

    5. Efeitos: Anote se o tratamento teve algum efeito positivo ou negativo na sua dor.

    6. Emoções: Às vezes, as emoções estão ligadas à dor. Descreva seu estado emocional quando sentir dor, pois isso também pode ser relevante.

    Compartilhando com Seu Profissional de Saúde

    Quando você for se consultar com seu especialista em DTM e Bruxismo, leve seu diário de dor consigo. Compartilhar essas informações é fundamental para que o profissional possa oferecer um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. Além disso, você se sentirá mais envolvido no processo de cuidado com sua saúde.

    Portanto, que tal começarmos juntos a registrar sua jornada de dor? Um diário de dor é uma ferramenta simples, mas poderosa, que pode fazer toda a diferença em sua busca por alívio e bem-estar. Ao entender melhor sua dor, você está no caminho certo para uma vida mais saudável e sem desconforto constante.

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    Quem é André Porporatti?

    🇫🇷 Professor e Pesquisador contratado na Université de Paris (França)

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  • Apneia do Sono: O Papel dos Aparelhos Intra-orais (AIOs) na Melhoria da Saúde

    Apneia do Sono: O Papel dos Aparelhos Intra-orais (AIOs) na Melhoria da Saúde

    Apneia do Sono: O Papel dos Aparelhos Intra-orais (AIOs) na Melhoria da Saúde

    A Apneia Obstrutiva do Sono é um problema de saúde que afeta um número significativo de pessoas em todo o mundo. Esta condição, se não for tratada adequadamente, pode causar uma série de complicações que afetam a qualidade de vida e aumentam o risco de problemas de saúde graves. Neste artigo, vamos explorar o que é a Apneia do Sono e como os Aparelhos Intra-orais (AIOs) desempenham um papel fundamental no seu tratamento.

    O Que é Apneia do Sono?

    A Apneia Obstrutiva do Sono é um distúrbio do sono caracterizado pela interrupção repetitiva da respiração durante o sono. Essas interrupções, conhecidas como apneias, ocorrem devido ao colapso das vias aéreas superiores, impedindo o fluxo de ar para os pulmões. Como resultado, a pessoa afetada pode acordar brevemente várias vezes durante a noite para retomar a respiração, muitas vezes sem estar ciente disso.

    Os sintomas da Apneia do Sono incluem sonolência excessiva durante o dia, ronco alto, cansaço, perda de memória, diminuição da libido e impotência sexual. Além disso, a Apneia do Sono está associada a um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas, tornando-se um problema de saúde pública significativo.

    O Papel do Cirurgião-Dentista no Tratamento da Apneia do Sono

    O cirurgião-dentista desempenha um papel fundamental no tratamento da Apneia do Sono como parte de uma equipe interdisciplinar de profissionais de saúde. É importante ressaltar que o diagnóstico dos distúrbios respiratórios do sono é de competência médica, com especialização em Medicina do Sono. No entanto, o cirurgião-dentista desempenha um papel crucial no tratamento da condição.

    Aparelhos Intra-orais (AIOs) como Opção de Tratamento

    Os Aparelhos Intra-orais (AIOs) são dispositivos odontológicos projetados para tratar a Apneia do Sono, bem como o ronco, especialmente em casos de apneia leve a moderada. Esses dispositivos funcionam reposicionando a mandíbula durante o sono, o que ajuda a manter as vias aéreas superiores abertas e evita as obstruções que levam à apneia.

    Recomendação da American Academy of Sleep Medicine

    A American Academy of Sleep Medicine (Academia Americana de Medicina do Sono) reconhece os AIOs como o tratamento eletivo mais indicado para casos de ronco e apneia obstrutiva leve a moderada. Evidências científicas e resultados positivos mostram a eficácia desses dispositivos no tratamento dessas condições.

    Benefícios dos Aparelhos Intra-orais (AIOs)

    Os Aparelhos Intra-orais (AIOs) oferecem uma série de benefícios para os pacientes que sofrem de Apneia do Sono, incluindo:

    – Redução do Ronco: Os AIOs ajudam a reduzir o ronco, melhorando a qualidade do sono para o paciente e seu parceiro de cama.
    – Normalização do Índice de Apneia: Ao manter as vias aéreas abertas, os AIOs ajudam a normalizar o índice de apneia, reduzindo as interrupções na respiração durante o sono.
    – Melhoria dos Sintomas Clínicos: Os pacientes relatam melhorias significativas em sintomas como sonolência excessiva, cansaço e perda de memória.
    – Conforto e Portabilidade: Os AIOs são confortáveis de usar, silenciosos e portáteis, facilitando a adesão ao tratamento.

    Conclusão

    A Apneia do Sono é uma condição séria que requer atenção médica e odontológica. Os Aparelhos Intra-orais (AIOs) desempenham um papel crucial no tratamento da Apneia do Sono, proporcionando alívio dos sintomas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Se você suspeita que pode estar sofrendo de Apneia do Sono, consulte um profissional de saúde especializado para avaliação e tratamento adequados. Sua saúde e bem-estar merecem a devida atenção.

    Referências

    Bittencourt LR, Santos-Silva R, Taddei JA, Andersen ML, de Mello MT, Tufik S. J Clin Sleep Med. Sleep complaints in the adult Brazilian population: a national survey based on screening questions. 2009 Oct 15;5(5):459-63.

    Texto em colaboração com Dra. Thais Rocha

    Doutora em Ortodontia pela USP

    Professora de Pós-graduação em Ortodontia

    Atua em Consultório Particular na Área

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  • Placa Oclusal: Benefícios Além do Alívio da Dor Orofacial

    Placa Oclusal: Benefícios Além do Alívio da Dor Orofacial

    Placa Oclusal: Benefícios Além do Alívio da Dor Orofacial

    Quem já precisou utilizar uma placa oclusal ou “plaquinha” para tratamento odontológico pode se perguntar sobre sua real eficácia e propósito. Neste artigo, abordaremos os benefícios das placas oclusais e como elas podem não apenas aliviar a dor orofacial, mas também influenciar positivamente aspectos psicológicos dos pacientes.

    Placas Oclusais e Disfunção Temporomandibular (DTM)

    As placas oclusais são dispositivos odontológicos projetados para ajudar no tratamento de condições como a Disfunção Temporomandibular (DTM). A DTM é uma condição que afeta a articulação temporomandibular, causando dor, desconforto e disfunção na mandíbula e músculos da região. O uso de placas oclusais é uma abordagem terapêutica minimamente invasiva e amplamente reconhecida para aliviar esses sintomas.

    Alívio da Dor e Sensibilidade Muscular

    Uma das principais funções das placas oclusais é proporcionar alívio da dor e sensibilidade muscular em pacientes com DTM. A placa ajuda a redistribuir as forças de mordida, reduzindo a pressão excessiva sobre a articulação temporomandibular e os músculos associados. Isso resulta em uma diminuição na intensidade da dor e na melhoria da função mandibular.

    Mecanismos Além dos Efeitos Oclusais

    Embora os efeitos oclusais periféricos sejam fundamentais no alívio da DTM, pesquisas recentes têm explorado outras explicações para a eficácia das placas oclusais. Além dos benefícios físicos, a melhora dos sintomas está relacionada a mecanismos centrais, ou seja, no cérebro e na mente do paciente.

    Impacto no Sistema Nervoso Central

    Estudos científicos demonstraram que o uso de placas oclusais pode ter um impacto positivo no sistema nervoso central, influenciando aspectos psicológicos dos pacientes. Um exemplo disso é a redução dos sintomas de ansiedade, depressão e catastrofização, que é a tendência de focar excessivamente no problema.

    Consciência Cognitiva e Placebo

    A eficácia das placas oclusais pode estar relacionada à consciência cognitiva do paciente. Ao utilizar a placa, o paciente pode se tornar mais consciente de seus hábitos de apertar ou ranger os dentes, o que contribui para a redução dos sintomas. Além disso, o efeito placebo desempenha um papel importante na percepção do alívio da dor.

    A Importância de um Profissional Especializado

    Para obter os benefícios das placas oclusais e um tratamento eficaz da DTM, é essencial procurar um profissional especializado em Dor Orofacial e DTM. Esse profissional possui o conhecimento e a experiência necessários para avaliar adequadamente cada caso e recomendar o tratamento mais adequado, que pode incluir o uso de placas oclusais, orientações comportamentais e outras terapias complementares.

    Conclusão

    As placas oclusais desempenham um papel significativo no alívio da dor orofacial e na melhoria da função mandibular em pacientes com DTM. Além disso, seus efeitos positivos no sistema nervoso central, incluindo aspectos psicológicos, destacam a importância desses dispositivos no tratamento abrangente da DTM.

    Se você enfrenta problemas de dor orofacial ou DTM, consulte um profissional especializado e descubra como as placas oclusais podem contribuir para o seu bem-estar geral. Lembre-se de que a saúde bucal está intrinsecamente ligada à qualidade de vida, e buscar tratamento adequado é fundamental.

    Referência

    Yuri Martins Costa, André Luís Porporatti, Juliana Stuginski-Barbosa, Leonardo Rigoldi Bonjardim, Paulo César Rodrigues Conti. Additional effect of occlusal splints on the improvement of psychological aspects in temporomandibular disorder subjects: A randomized controlled trial. Archives of Oral Biology, 60 (2015) 738-744.

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